Em crise financeira, Tricolor fechou a venda do atacante Henrique Carmo ao CSKA, da Rússia São Paulo (Clube), CNN Esportes, Futebol brasileiro, Palmeiras, São Paulo (time) CNN Brasil
O São Paulo fechou a venda de Henrique Carmo para o CSKA, da Rússia, pelo valor de 6 milhões de euros (cerca de R$ 38 milhões), mais 1 milhão de euros no caso de cumprimento de metas esportivas.
A promessa de Cotia acertou vínculo até o fim de 2028 com o clube russo e o tricolor ficou com 25% dos direitos econômicos do jogador.
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1 de 4Henrique Carmo foi negociado pelo CSKA por 6 milhões de euros • Reprodução/Instagram/henrique_.06
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2 de 4Matheus Alves foi vendido ao CSKA ori 6 milhões de euros
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3 de 4Willian Gomes foi vendido ao Porto por 10 milhões de euros • Vítor Silva/Botafogo
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4 de 4Lucas Ferreira foi vendido ao Shakhtar Donetsk por 10 milhões de euros • Reprodução/X/Conmebol
Crise financeira
A transação considerada “baixa” causou revolta por parte da torcida, que esperava lucrar bem mais com o promissor atleta. Em meio à repercussão negativa da venda, o presidente Julio Casares respondeu as críticas comemorando o superavit de R$4,2 milhões até o mês de agosto deste ano.
“Estamos trabalhando na recuperação financeira. Ótimos resultados até agosto. Seguimos! Aqui ainda não contabilizada outras receitas e medidas que estão em curso em setembro com mais resultados positivos”, escreveu o mandatário nas redes sociais.
Segundo o próprio mandatário, a venda de Henrique Carmo ainda não entrou na conta. Henrique é a quarta joia de Cotia negociada pela diretoria em 2025, além de Lucas Ferreira (meia-atacante), Matheus Alves (meia) e Willian Gomes (atacante).
Vendas da base do São Paulo em 2025
- Lucas Ferreira – Shahktar: 10 milhões de euros (cerca de R$ 61 milhões)
- Matheus Alves – Porto: 6 milhões de euros (cerca de R$ 38 milhões)
- Henrique Carmo – CSKA: 6 milhões de euros (cerca de R$ 38 milhões)
- Willian Gomes – Porto: 10 milhões de euros (cerca de R$ 61 milhões)
Total: R$ 198 milhões
*valor aproximado e não inclui ganhos de metas batidas
Mesmo com a venda de jovens da base mais a renovação do patrocínio da Superbet até o ano do centenário do clube, a dívida total do São Paulo ainda está próxima do R$ 1 bilhão.
Grama do vizinho é mais verde?
Grande parte da revolta do são-paulino é ver o rival Palmeiras vendendo atletas da base por preços bem mais elevados. Somente a venda do zagueiro Vitor Reis ao Manchester City rendeu aos cofres palestrinos 35 milhões de euros, cerca de R$ 223 milhões. Somente essa venda equivale a bem mais que todas as vendas de garotos de Cotia em 2025 (R$ 187 milhões).
O sucesso esportivo e financeiro do Palmeiras nos últimos anos valoriza ainda mais os “pratas da casa”, gerando ainda mais receita para o clube.
Vendas da base do Palmeiras em 2025
- Vanderlan – Bragantino: 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 28 milhões)
- Fabinho – Bragantino: 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 15 milhões)
- Vitor Reis – Machester City: 35 milhões de euros (cerca de R$ 232 milhões)
- Estevão – Chelsea 45 milhões de euros (cerca de R$ 286 milhões)
- Thalys – Almería: 6 milhões de euros (cerca de R$ 38 milhões)
Total: R$ 599 milhões
*valor aproximado e não inclui ganhos de metas batidas
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1 de 4Vitor Reis foi vendido ao Manchester City por 35 milhões de euros • Cesar Greco / Palmeiras
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2 de 4Vanderlan foi vendido ao Bragantino por 4,5 milhões de euros • Reprodução/Instagram/@vansilva02
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3 de 4Estêvão foi vendido ao Chelsea por 45 milhões de euros fixos • Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
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4 de 4Thalys, joia da base do Palmeiras, foi vendido para o Almería, da Espanha por 6 milhões de euros • Fabio Menoti / Palmeiras / By Canon
Freio de mão puxado
O São Paulo criou um fundo de investimento em direitos creditórios, o chamado FIDC. O objetivo final é captar R$ 240 milhões para amenizar a dívida que o tricolor tem com bancos.
A medida obriga o São Paulo a seguir a risca as projeções financeiras para que não perca o direito ao crédito. A intenção do presidente Julio Casares é mudar o perfil da dívida, isto é, abater juros bancários e concentrar as dívidas em um único credor, ganhando tempo para quitar os débitos.
