Vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis De Guindos, destacou a importância de permanecer vigilante quanto a uma possível desaceleração econômica Macroeconomia, -agencia-estado-, BCE, BCE (Banco Central Europeu), Conflito Oriente Médio CNN Brasil
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis De Guindos, afirmou, ao participar de seminário da Associação de Jornalistas de Informação Econômica, nesta terça-feira (24) que a troca de violências entre Israel e Irã cria uma “camada extra” de incerteza.
Na ocasião, ele destacou a importância de permanecer vigilante quanto a uma possível desaceleração econômica e à política fiscal, não apenas da Europa, como também a dos EUA.
De acordo com Guindos, a situação no Oriente Médio, por outro lado, ainda não prejudicou o processo subjacente de desinflação de forma alguma, independentemente do preço do petróleo.
“Não falo do futuro da política monetária porque o nível de incerteza é elevadíssimo. As decisões dependerão muito do impacto nos preços de energia, mas até o momento não se refletiu em algo importante. Tudo dependerá da evolução dos dados”, defendeu o dirigente.
O vice-presidente do BCE reiterou que os juros serão decididos a cada reunião, mas que a incerteza e as tarifas fazem com que todas as opções sejam mantidas em aberto. Para ele, o atual nível permite que o BC da zona do euro navegue por incertezas.
“O atual momento é uma oportunidade para a Europa, incluindo o papel do euro no cenário internacional”, disse o dirigente, ao pontuar que a inflação de serviços — a que mais preocupava o BCE — teve uma desaceleração e que a meta de estabilidade de preços será cumprida nos próximos meses.
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