Enquanto o Brasil se prepara para o feriado, EUA aumentam tarifas sobre importações e Trump se reúne com Zelensky em encontro histórico
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O feriado de Carnaval no Brasil coincide com importantes movimentações no cenário econômico global. Enquanto os mercados brasileiros estarão fechados na segunda (3) e terça-feira (4), os Estados Unidos implementam novas medidas comerciais que podem impactar a economia mundial.
A partir de 4 de março, entram em vigor tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá pelos Estados Unidos. Além disso, o presidente Donald Trump surpreendeu ao anunciar que dobrará para 20% a tarifa sobre produtos importados da China.
Escalada nas tensões comerciais
Segundo Trump, a decisão de aumentar as tarifas sobre produtos chineses é uma represália pela falta de propostas da China para conter a oferta de fentanil, uma droga cujo tráfico tem preocupado os americanos.
É provável que os chineses respondam com retaliação, assim como já fizeram no início do mês com a primeira rodada de taxas.
Os líderes europeus também devem reagir, considerando que Trump já prometeu mais “guerra comercial” com as chamadas tarifas recíprocas previstas para o início de abril.
Essas medidas pegaram os investidores de surpresa, que acreditavam que as tarifas seriam novamente adiadas ou atenuadas.
Agenda econômica e encontro histórico
Na agenda econômica, destaca-se a divulgação do PIB de países como Turquia e França, além do índice de inflação PCE nos Estados Unidos, a medida preferida do Federal Reserve (Fed) para monitorar a inflação.
Paralelamente, um encontro histórico entre Donald Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está marcado para ocorrer na Casa Branca.
Embora o objetivo principal seja discutir um contrato comercial envolvendo a venda de metais raros ucranianos aos EUA, as expectativas para um possível acordo de paz são baixas, dadas as declarações recentes de Trump elogiando o presidente russo Vladimir Putin.
O cenário global permanece tenso, com as decisões comerciais dos EUA podendo ter repercussões significativas na economia mundial, enquanto as relações diplomáticas continuam em um delicado equilíbrio.
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