Dono do bar confirmou a compra com distribuidor de rua mas negou irregularidades São Paulo, -agencia-cnn-, Bares, Bebidas alcoólicas, metanol, São Paulo (capital), São Paulo (estado) CNN Brasil
O bar conhecido como Ministrão, localizado na Rua Ministro Rocha Azevedo, na região dos Jardins, foi interditado nesta segunda-feira (29). A ação da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária apreendeu garrafas de bebidas destiladas, que serão analisadas pela Polícia Científica para verificar possível presença de metanol.
Segundo Manoel Bernardes, diretor do Centro de Vigilância Sanitária do Estado, o estabelecimento adquiriu bebidas de um vendedor de rua, sem nota fiscal.
O dono do bar, Zé Rodrigues, foi conduzido à delegacia. Ele negou irregularidades. “Não sei se a vodka é falsa. No meu comércio nunca entrou. Fiquei triste que o laudo saiu hoje”, declarou.
Ele confirmou a compra com distribuidor de rua: “Bebida quente é difícil comprar. A gente compra diretamente desses caras que vendem na rua, mas são conhecidos”.
A informação de que o bar foi interditado foi confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde à CNN. A ação contou com a participação da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária.
A Vigilância Sanitária informou que o bar pode responder a processo administrativo e sofrer penalidades que vão de multa a interdição.
Já a Polícia Civil investiga se as bebidas comercializadas no local têm relação com mortes suspeitas por intoxicação em São Paulo.
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1 de 6Em meio à suspeitas de intoxicação por metanol, governo de São Paulo fiscaliza comércios suspeitos de vender bebidas adulteradas • Divulgação/Governo de SP
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Recomendação a estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas
O MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) emitiu uma recomendação urgente aos estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas no estado de São Paulo e em regiões próximas.
O documento do MJSP é direcionado a bares, restaurantes, casas noturnas, hotéis, organizadores de eventos, mercados, atacarejos, distribuidoras, plataformas de comércio eletrônico e aplicativos de entrega.
Em nota, o ministério recomendou atenção a itens com lacres tortos, erros evidentes de impressão e preços atipicamente baixos. O texto também alerta que devem ser tratados como suspeita de adulteração sintomas como visão turva, dor de cabeça e náusea.
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