Pouco depois das 16 horas (de Brasília), o bitcoin subia 2,39%, a US$ 105.463,38, e o ethereum avançava 5,46%, a US$ 2.436,46, de acordo com cotações da Binance Macroeconomia, -agencia-estado-, Bitcoin, CNN Brasil Money, criptoativos CNN Brasil
O bitcoin voltou a subir na sessão desta terça-feira (24) apoiado pelo apetite de riscos no mercado, que foi desencadeado pelo cessar-fogo entre Israel e o Irã. As perspectivas de escalada no conflito e consequente impacto para a economia global vinham pesando no ativo nas últimas semanas, no entanto, com o cumprimento do acordo por ambas as partes até o momento e a projeção de uma desescalada, as criptomoedas ganharam impulso.
Pouco depois das 16 horas (de Brasília), o bitcoin subia 2,39%, a US$ 105.463,38, e o ethereum avançava 5,46%, a US$ 2.436,46, de acordo com cotações da Binance.
O bitcoin e outras criptomoedas subiram acentuadamente nesta terça-feira, com o conflito no Oriente Médio entrando em uma nova fase, aumentando o apetite ao risco dos investidores. Aqueles que argumentam que o bitcoin é um ativo de refúgio, ou um “ouro digital”, viram seus argumentos enfraquecerem significativamente nas últimas duas semanas.
O conflito Israel-Irã levou o Bitcoin à mínima de seis semanas, de US$ 98.000, à medida que os investidores migraram para ativos mais seguros, abandonando certas ações e criptomoedas. Na terça-feira, o Bitcoin está “lucrando com o retorno da demanda por risco”, disse o analista da FxPro, Alex Kuptsikevich.
Hoje, o BIS (Banco de Compensações Internacionais) fez um alerta sobre os riscos apresentados pelas stablecoins e apelou aos países que avancem rapidamente para a tokenização de suas moedas. Entre as preocupações, o BIS destacou o potencial das stablecoins de minar a soberania monetária, questões de transparência e o risco de fuga de capital das economias emergentes.
A publicação ocorre menos de uma semana depois que o Senado dos Estados Unidos aprovou projeto de lei para criar uma estrutura regulatória para stablecoins atreladas ao dólar, uma medida que, se aprovada pela Câmara dos Representantes, poderá alimentar sua popularidade.
