Equipe jurídica da atriz enviou uma carta aos representantes do ator; veja abaixo o foi dito
Este conteúdo foi originalmente publicado em Blake Lively pede audiência após comentários do advogado de Justin Baldoni no site CNN Brasil. Entretenimento, -cnn-international-, #CNNPop, Blake Lively, Justin Baldoni CNN Brasil
Os advogados de Blake Lively estão acusando o advogado de Justin Baldoni, Bryan Freedman, de fazer declarações públicas “enganosas e seletivas” sobre a atriz e a disputa legal em andamento com o ator e diretor, e estão pedindo a um tribunal uma audiência “para abordar a conduta apropriada do advogado daqui para frente”.
A equipe jurídica de Lively entrou com uma solicitação no Distrito Sul de Nova York na terça-feira (22), no mesmo dia em que Freedman divulgou uma vídeo do set de “É Assim Que Acaba”, o filme no centro da batalha legal em andamento, alegando que a filmagem “refuta” a caracterização de Lively sobre o comportamento de Baldoni.
Freedman também disse na terça que eles têm planos de criar um site contendo mais correspondências e filmagens que, segundo eles, desacreditarão as alegações de Lively.
Em carta, arquivada após a divulgação das imagens do vídeo na terça-feira e obtida pela CNN, os advogados de Lively citam que enviaram anteriormente duas cartas de cessar e desistir desde que ela apresentou sua queixa inicial ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia em 21 de dezembro.
A primeira dessas cartas foi enviada para “The Wayfarer Parties”, que inclui membros da produtora de Baldoni, Wayfarer Studios, e membros da equipe de publicidade de Baldoni. A segunda foi enviada “diretamente ao Sr. Freedman”, pedindo que ele parasse de “fazer mais declarações difamatórias e retaliatórias relacionadas à Sra. Lively” e dizendo que suas declarações públicas são “desprotegidas pelo privilégio de litígio”.
Na carta a Freedman, a equipe jurídica de Lively buscou emitir um lembrete de que “advogados não são agentes de publicidade” e que advogados são “obrigados a seguir um conjunto diferente de padrões profissionais do que publicitários e gerentes de crise”.
“Desde que as Partes Wayfarer e o Sr. Freedman receberam as cartas de cessar e desistir, eles continuaram sua campanha de mídia de assédio e retaliação, com declarações quase diárias à mídia ou outros comunicados à imprensa”, dizia parte da carta que a equipe jurídica de Lively protocolou no tribunal na terça-feira.
Os advogados de Lively argumentam que a conduta de Freedman “ameaça e prejudicará materialmente” tanto o caso de assédio sexual de Lively quanto o caso de difamação de Baldoni “ao manchar o júri”, e estão pedindo ao tribunal que agende uma audiência “para abordar a conduta apropriada do advogado daqui para frente nesses dois assuntos relacionados”.
Eles pretendem buscar uma “ordem de proteção para governar procedimentos futuros neste caso”, mas dizem que uma audiência é necessária “dado o dano iminente causado pelas declarações e vazamentos enganosos e seletivos do Sr. Freedman”, de acordo com a carta.
A CNN entrou em contato com os representantes de Freedman e Lively, respectivamente, para comentar. Baldoni e Lively estão em uma batalha legal que começou em dezembro, quando Lively entrou com sua queixa inicial que precedeu seu processo civil por assédio sexual.
Em seu processo, Lively disse que durante as filmagens de “É Assim Que Acaba”, uma reunião foi realizada com Baldoni, Lively e vários executivos de produção para abordar um “ambiente de trabalho hostil que quase descarrilou a produção”.
Depois que ela levantou preocupações sobre “assédio sexual repetido e outros comportamentos perturbadores do Sr. Baldoni”, seu processo alegou que os representantes de relações públicas de Baldoni orquestraram uma campanha de “manipulação social” com a intenção de prejudicar sua reputação na mídia em retaliação.
Baldoni negou as alegações de Lively. Ele entrou com um processo de difamação de US$ 250 milhões contra o The New York Times em dezembro, onde alegou que o jornal publicou um artigo de acompanhamento que estava “cheio de imprecisões, deturpações e omissões” que se baseavam na “narrativa egoísta” de Lively.
O New York Times disse à CNN em uma declaração na época que eles mantêm suas reportagens, dizendo, em parte, que sua história “foi meticulosamente e responsavelmente relatada”. Baldoni também entrou com um processo de difamação de US$ 400 milhões contra Lively, seu marido Ryan Reynolds e sua publicitária Leslie Sloane no início deste mês.
Na época, o advogado de Lively disse à CNN em uma declaração que o processo de Baldoni “é outro capítulo no manual do abusador. Esta é uma história antiga: uma mulher fala com evidências concretas de assédio sexual e retaliação e o abusador tenta virar o jogo contra a vítima”.
“É Assim Que Acaba” é a maior bilheteria da carreira de Blake Lively
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