Permissões acontecem dois meses após Hoffmann e os outros três réus terem as penas reduzidas e progressão ao regime semiaberto autorizada Rio Grande do Sul, -agencia-cnn-, Boate Kiss CNN Brasil
A Justiça do Rio Grande do Sul autorizou que um dos condenados pelo incêndio na Boate Kiss, Mauro Londero Hoffmann, tenha direito à saída temporária e também possa realizar trabalho externo. As informações são da defesa dele, que era sócio da boate e foi condenado no caso.
As permissões acontecem cerca de dois meses e meio após Hoffmann e os outros três réus terem as penas reduzidas pela Justiça e progressão ao regime semiaberto autorizada.
Em 26 de agosto, a 1ª Câmara Especial Criminal do TJRS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) manteve a validade do júri, realizado em 2021, mas reduziu as penas dos réus.
Os desembargadores decidiram, por unanimidade, fixar pena de 12 anos de prisão aos sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann. Antes, as penas eram de 22 anos e seis meses e 19 anos e seis meses de prisão, respectivamente.
Já o músico Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor musical Luciano Bonilha Leão tiveram a pena reduzida para 11 anos. Anteriormente, eles haviam sido condenados a 18 anos cada.
O TJRS concedeu a progressão de regime para aos quatro reus, após a diminuição das penas. No momento, todos cumprem pena no regime semiaberto.
Em 2021, eles foram condenados por homicídio com dolo eventual pela morte de 242 pessoas e lesões em mais de 600 vítimas, no incêndio na boate Kiss. O caso ocorreu em 2013, em Santa Maria (RS).
A CNN Brasil procurou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e aguarda retorno.

