O vice-presidente, Geraldo Alckmin, se reúne nesta quinta-feira (6/3) com Howard Lutnick, o secretário de Comércio dos EUA, seu contraparte no governo americano para temas de comércio exterior, para discutir o cenário futuro. O brasileiro, que o acumula também a pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, pediu o encontro. Havia a perspectiva de que fosse na semana passada.
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O Brasil buscará acordo via cotas para exportações de aço e alumínio para aliviar peso dos 25% que entram em vigor em 12 de março. No último dia 12, Alckmin já havia mencionado a possibilidade de adoção de cotas para o mercado americano.
“Essa é uma boa solução (cotas). O caminho é o diálogo. Estamos abertos, tem várias alternativas e uma delas é o estabelecimento de cotas”, disse em cerimônia no Planalto.
O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a se queixar das tarifas brasileiras nesta semana e disse que seu plano de reciprocidade tarifária passaria a valer a partir de abril.
Dias atrás, o Republicano deu a entender que o etanol do Brasil poderia ser taxado neste contexto. Há a possibilidade de o governo brasileiro baixar o percentual que incide sobre o etanol americano, que é de 18%, contra 2,5% cobrados por Washington do etanol do Brasil.
A diferença estaria no fato de a indústria americana ser subsidiada pelo governo dos EUA, enquanto a brasileira protege indústria mais ineficiente, mas que emprega muita gente em região mais pobre no Brasil. Por sinal, onde há tradicionalmente os votação importante no PT.
