Imagens mostram corpo de Juliana, jovem que ficou presa no Monte Rinjani por quatro dias após sofrer acidente em trilha, ao ser içado por socorristas Rio de Janeiro, -agencia-cnn-, Brasileira, Juliana Marins, Vídeo, vulcão Indonésia CNN Brasil
Imagens de drones publicadas nas redes sociais mostram a dimensão da queda sofrida por Juliana Marins, jovem brasileira que foi encontrada morta após ficar quatro dias presa no Monte Rinjani, na Indonésia, ao se acidentar durante trilha.
O vídeo exibe o topo do local em que Juliana estava antes da queda e percorre até um ponto cheio de pedras de onde seu corpo foi içado. No registro, é possível ver diversas pessoas no cume da montanha e alguns socorristas junto de cordas para realizar a ação.
Veja abaixo vídeo completo:
Trilha do Monte Rinjani reaberta
O Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, reabriu neste sábado (28) a trilha até o cume do vulcão pela rota de Pelawangan 4 (Sembalun) – trecho onde Juliana Marins, de 24 anos, morreu após uma queda. A reabertura acontece três dias após o resgate do corpo da brasileira.
Quem é a brasileira que caiu na trilha de um vulcão na Indonésia
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1 de 5Imagens mostram Juliana durante a trilha • Reprodução/Redes Sociais
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2 de 5Imagens mostram Juliana durante a trilha • Reprodução/Redes Sociais
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3 de 5Imagens mostram situação do local em que Juliana desapareceu • Reprodução/Redes Sociais
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4 de 5Imagens mostram situação do local em que Juliana desapareceu • Reprodução/Redes Sociais
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5 de 5Fizemos isso pela vista, diz brasileira em vídeo antes de cair em vulcão • Reprodução/Redes Sociais
A informação foi divulgada em comunicado oficial nas redes sociais do parque, que reforçou as recomendações de segurança aos turistas.
“Recomenda-se aos visitantes que priorizem a segurança durante a atividade e cumpram os Procedimentos Operacionais Padrão (SOP) de caminhada estabelecidos pela Sede do Parque Nacional do Monte Rinjani.”, diz a nota.
A administração também reforçou que o Monte Rinjani “não é apenas um destino, mas também uma responsabilidade compartilhada”.
Relembre caso
A jovem brasileira Juliana Marins, de Niterói (RJ), faleceu em um grave acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, na sexta-feira (20). Ela tropeçou, escorregou e caiu cerca de 300 metros da trilha. Inicialmente, Juliana conseguia mover os braços e olhar para cima, mas não se levantar.
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Turistas que a avistaram horas depois comunicaram sua família pelas redes sociais, enviando localização e imagens, incluindo de drone. Juliana estava em um “mochilão pela Ásia” desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã, e uma amiga descreveu que ela estava “vivendo um sonho de viajar pela Ásia”.
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Os esforços de resgate de Juliana enfrentaram desafios complexos por quase quatro dias. A região do vulcão Rinjani é de difícil acesso, com terreno íngreme, muita neblina que reduzia a visibilidade e pedras escorregadias devido ao sereno. As buscas foram interrompidas diversas vezes por conta das condições climáticas adversas.
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Após quatro dias de buscas, Juliana Marins foi encontrada morta na terça-feira, 24 de junho. A confirmação do óbito foi feita pela família e pelo Itamaraty.
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O Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, tem um histórico preocupante de segurança, com 8 mortes e cerca de 180 acidentes registrados desde 2020, majoritariamente quedas e torções. Turistas e geólogos criticaram a precariedade da infraestrutura de segurança local, a falta de sinalização, o socorro lento e a ausência de equipamentos adequados.
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