Luckas Viana dos Santos e Phelipe Ferreira sofreram tortura e trabalho forçado no país após perder o contato com os familiares
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Dois brasileiros mantidos em cárcere privado em Mianmar, no Sudeste Asiático, foram resgatados após quase três meses.
Luckas Viana dos Santos e Phelipe Ferreira sofreram tortura e trabalho forçado no país após perder o contato com os familiares.
O pai de Phelipe Ferreira confirmou o resgate à CNN.
Os resgatados fugiram e foram localizados na segunda-feira (10), antes de serem entregues às autoridades locais.
Agora, aguardam repatriação ao Brasil.
“Daqui uns 15 dias eu creio que eles vão estar no Brasil”, afirmou o pai de Phelipe. “Se Deus quiser, agora, na vida deles, quero que seja normal, embora eles estejam abalados psicologicamente. Vamos estar ajudando.”
A CNN procurou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty), que informou ter recebido a notícia com satisfação.
O Itamaraty tomou conhecimento, com grande satisfação, da liberação hoje, 11/2, de dois brasileiros vítimas de tráfico de pessoas na fronteira entre Myanmar e Tailândia.
O Itamaraty, por meio de suas Embaixadas em Yangon, no Myanmar, e em Bangkok, na Tailândia, vinha solicitando os esforços das autoridades competentes, desde outubro do ano passado, para a liberação dos nacionais. O tema foi também tratado pela Embaixadora Maria Laura da Rocha, na ocasião na qualidade de Ministra substituta, durante a IV Sessão de Consultas Políticas Brasil-Myanmar, realizada em Brasília, em 28 de janeiro último. Em suas gestões, a Embaixadora Maria Laura da Rocha reforçou a necessidade de esforços contínuos para localizá-los e resgatá-los.
O setor consular do Itamaraty manteve, ainda, contato permanente com as famílias.
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