O BYD Dolphin Mini fechou 2024 como o carro elétrico mais vendido do Brasil e, ainda no primeiro semestre de 2025, terá suas primeiras unidades nacionais montadas no complexo de Camaçari (BA). Porém, uma atualização visual do subcompacto na China levantam dúvidas sobre a aparência dele por aqui.
Chamado de Seagull em sua terra natal, o Dolphin Mini ganhou leves alterações na aparência por lá, segundo registros feitos no Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT) chinês.
Na dianteira, o para-choque mantém a grade central em formato de trapézio, mas adota novas aberturas nas extremidades em formatos irregulares. Na traseira, o rebaixo dedicado à placa de licença fica menor para a criação de novos nichos laterais, que abrigam os refletores. Nada mudou nas medidas do elétrico, que se mantém com 3,78 metros de comprimento.
Não há mais imagens além das apresentadas acima e abaixo, não sendo possível saber sobre mudanças nas laterais, com possíveis atualizações nos desenhos das rodas, ou sobre alterações no interior – estas últimas, pouco prováveis.
O Dolphin Mini também passa a ter câmeras com visão 360° (item já oferecido no Brasil) e sensores de estacionamento dianteiros. Na mecânica, nada muda. Ele segue equipado com um motor dianteiro de 75 cv e 13,8 kgfm, além das opções de bateria com 30,1 kWh ou 38,8 kWh. No Brasil, ele é vendido apenas com a bateria de maior capacidade.
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A atualização do modelo chinês deixa no ar duas possibilidades. A primeira, é de que o Dolphin Mini nacional estreie com visual defasado. A segunda, de que o modelo já seja produzido no Brasil com novo visual, uma vez que a remodelação estreará na China ainda no primeiro semestre e, a produção em série do modelo por aqui, só começará em agosto.
Carro diferente para a Europa
Enquanto isso, uma unidade do Dolphin Mini foi flagrada em testes na Bélgica e mesmo com toda a camuflagem é possível ver ainda mais mudanças para que possa ser lançado na Europa. O para-choque traseiro, além de ter o novo desenho para os refletores, é mais volumoso e avançado, de forma que de fato possa proteger a tampa do porta-malas em colisões.
Além disso, também é possível notar a frente mais longa que poderá ajudar o pequeno elétrico a lidar com as exigências de segurança em atropelamentos no continente europeu. As normas locais também obrigam a instalação de sistemas ADAS, assistentes de segurança avançados que não existem nos carros vendidos no Brasil.
