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‘Cada vez mais a agenda do clima é econômica’, diz integrante do Ministério do Meio Ambiente

Última atualização: 3 de junho de 2025 14:47
Published 3 de junho de 2025
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“Cada vez mais, a agenda do clima é econômica, de desenvolvimento”, afirmou Érico Rocha, diretor do Departamento de Políticas de Mitigação e Instrumentos de Implementação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), na quarta-feira (28/5). “No Brasil e em países em desenvolvimento, não podemos perder a visão de que temos um processo de transição associado a injustiças sociais.

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Assine gratuitamente a newsletter Últimas Notícias e receba as principais notícias jurídicas e políticas do dia no seu emailFinanciamento climático

Temos que fazer a transformação ecológica, aumentando empregos verdes e reduzindo a desigualdade. Acho que esse é um caminho que estamos trilhando”, acrescentou Rocha. As afirmações foram feitas no painel “Towards a green economy”, durante o evento “COP 30: Roundtable with the Climate Pledge”, com patrocínio de The Climate Pledge e realização do JOTA.

A conversa reuniu representantes do governo e da iniciativa privada que discutiram a importância da participação das empresas privadas dentro da economia verde, o papel das políticas públicas na mitigação das mudanças climáticas e as expectativas para a COP 30, em novembro, em Belém (PA). Além de Érico Rocha,  participaram da mesa Marta Salomon, pesquisadora sênior do Instituto Talanoa, Donald Addu, diretor de mercados de carbono na CarbonCure Technologies, e Tom Rivett-Carnac, sócio fundador da Global Optimism.

Érico Rocha ainda citou o Plano Clima, um guia das ações de enfrentamento às mudanças climáticas no país até 2035, que conta com dois pilares: mitigação e adaptação. Questionado sobre como manter o plano independentemente das mudanças de governo no país, Érico mencionou o papel da sociedade civil e setor privado no monitoramento das ações e investimentos. “O Fundo Clima tem linhas de financiamento com prazos de 25 anos. Uma carteira dessas garante um contrato que não pode ser quebrado durante o período, independente da troca de governos. Isso garante estabilidade”, ressaltou.

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Já Marta Salomon, pesquisadora sênior do Instituto Talanoa, defendeu a transição para a economia de baixo carbono com o menor impacto social. “O Brasil tem uma matriz elétrica limpa e é importante que as empresas entendam isso como uma possibilidade de transformação. O modelo de desenvolvimento com emissão de gás de efeito estufa, de combustível fóssil, está falido. E temos alternativas com empregos verdes”, afirmou. Para a pesquisadora, não basta descarbonizar, mas é preciso ter uma economia que gire de uma forma resiliente — ao invés de enxergar isso como um sacrifício.

Tom Rivett-Carnac, sócio fundador da Global Optimism, comentou os desafios de se manter os avanços nesse tema independentemente do governo no poder. Para ele, esses avanços tecnológicos não podem ser impedidos. “A economia passou por uma mudança fundamental e permanente em direção a um tipo de tecnologia que não pode ser parada. Governos tentaram impedir a inovação tecnológica em qualquer ponto da história, mas isso está além do poder de um governo. Ele não pode impedir que isso aconteça”, observou.

Donald Addu, diretor de mercados de carbono na CarbonCure Technologies, defendeu incentivos econômicos para que empresas possam fazer a transição para a descarbonização. Atualmente, CarbonCure Technologies trabalha em uma tecnologia para fazer a mineralização de CO₂ no concreto e reduzir essas emissões. Para ele, o desafio da redução de emissões de carbono não é apenas tecnológico, mas também econômico e social.

Marta Salomon, do Instituto Talanoa, na roda de conversa. Foto: Estúdio JOTA

“Existe um retorno positivo sobre o investimento para esse tipo de trabalho. Atuamos para criar modelos que permitam às empresas fazerem essa transição. Um exemplo são os mercados de carbono”, afirmou. Addu acrescentou que, apesar da população já sentir os efeitos das mudanças climáticas, isso ainda não se traduz em vontade política para mudanças. “Nossa oportunidade está não só em construir vontade política, mas também uma cultura empresarial para fazer a transição”, completou.

Financiamento climático

No segundo painel, intitulado de “Climate Finance”, especialistas debateram o financiamento climático para as florestas. Guilherme Laux, assessor técnico do Ministério da Fazenda, explicou a importância do TFFF, ou Fundo Florestas Tropicais para Sempre — fundo que remunera países tropicais que preservam suas florestas, que será lançado ainda neste ano. “Tiramos uma foto no final de cada ano. No final do ano seguinte, os países que protegem as florestas, recebem uma remuneração. Os que tiverem floresta desmatada serão penalizados”, explicou. Uma das propostas do TFFF é o incentivo à participação do setor privado, já que o modelo de financiamento é misto, e ao mesmo tempo, entrega retornos financeiros aos investidores.  “O TFFF funciona basicamente em ser grande, se ele for pequeno, ele não funciona”, disse.

Na mesma discussão, Emanuel Lins, diplomata do Núcleo de Florestas para a COP30 do Ministério das Relações Exteriores, reconheceu a dificuldade de engajar os setores privados nos compromissos climáticos — exemplificando como o TFFF é um mecanismo inovador neste sentido. Ele reforçou a importância de se manter a floresta em pé, apesar dos desafios. “Conseguimos taxas excelentes de combate ao desmatamento no Brasil, mas isso custa muito dinheiro. A maior parte desses recursos é brasileiro, mas nem todos os países têm a capacidade de fazer investimentos como o Brasil.”

Lins também acrescentou a importância de usar a visibilidade da COP30 para trazer a discussão sobre os mecanismos financeiros de eficiência no Brasil e para que eles servem. “Queremos lançar luz sobre o tema para que as instituições privadas e responsáveis saibam que existe interesse de países em desenvolver mecanismos de preservação”, afirmou.

Isabela Malpighi, diretora de sustentabilidade da PepsiCo Latam, abordou as iniciativas da empresa para investir em sustentabilidade, como a PepsiCo Positive, uma agenda que visa colocar a pauta no centro das decisões.

Uma das maneiras, segundo Isabela, é agir em parceria com outras empresas. Entre as ações no setor agrícola, por exemplo, estão a compra de fertilizantes com menor nível de emissão e a capacitação de agricultores. “Uma das estratégias da PepsiCo é o partnership porque estamos convencidos de que sozinhos não vamos conseguir fazer a mudança que é possível”, afirmou.

Para concluir, Márcio Gonçalves, vice-presidente da Microsoft, compartilhou compromissos da empresa, como ser carbono zero até 2030, principalmente com parcerias público-privadas. “Não tem nenhuma solução que possamos fazer sozinhos, por maior que seja a empresa. Ainda mais no nosso caso, que somos uma plataforma de nuvem e IA. A partir dessa plataforma, parceiros do setor público, privado, ONGs, vão desenvolver modelos para aplicações que afetam o negócio e o foco deles”, explicou. “Não importa a plataforma que seja utilizada para resolver o problema. O importante é buscar resolver. Tem muitos problemas para resolver e muitas dificuldades para enfrentar.”

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