Ex-lateral da seleção brasileira também avaliou que Ronaldo é um bom nome para assumir a presidência da CBF
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Com dois títulos de Copa do Mundo pela seleção brasileira (1994/2002), o ex-jogador Cafu afirmou nesta sexta-feira (28) que o Brasil chegará ao próximo Mundial, em 2026, como um dos favoritos ao título. A declaração foi feita durante a entrega da chave da cidade do Rio ao Rei Momo, no Palácio da Cidade, em Botafogo. O ex-capitão da seleção brasileira destacou a força do elenco atual e a importância de Neymar na equipe.
“O Brasil chega em 2026 como favorito para ganhar a Copa do Mundo. Porque é o Brasil, é o time pentacampeão. Qualquer seleção que não respeitar a seleção brasileira vai se decepcionar dentro de campo”, afirmou Cafu.
Sobre Neymar, que retornou ao Santos, após se recuperar de lesão, o ex-lateral destacou que o atacante continua sendo uma peça fundamental para a seleção.
“O Neymar bem, é sempre um dos melhores jogadores, uma referência não só do futebol brasileiro, mas do futebol mundial. Ele precisa estar livre, leve e solto para fazer aquilo que sabe fazer: se divertir com a bola”, disse.
Ronaldo na CBF
Sobre o possível ingresso de Ronaldo na administração da CBF, Cafú avaliou a presença do ex-companheiro como positiva para o futebol brasileiro.
“O Ronaldo é um nome interessantíssimo, que internacionalmente tem muita moral e abre portas para a seleção brasileira. Ele sabe o que a seleção precisa para voltar a ter credibilidade fora do país”, afirmou.
Cafu ressaltou que qualquer mudança na entidade precisa ser acompanhada de mais transparência na gestão. “O que queremos, independente de quem esteja na CBF, é um futebol transparente, para que a seleção brasileira seja a melhor do mundo e a mais vista.”
Protocolo antirracismo
Cafu também comentou o episódio de racismo sofrido por Vinicius Jr. na partida entre Real Madrid e Real Sociedad, pela Copa do Rei, na última quarta-feira (26). O ex-jogador elogiou a adoção do protocolo antirracismo, que prevê a paralisação das partidas em casos de discriminação.
“É fantástico. Tem que parar o jogo mesmo. Está na hora de conscientizarmos que o futebol é uma das melhores ferramentas de inclusão social que existe no mundo. O protocolo é louvável e deve ser usado sempre que houver casos desse tipo”, afirmou.
O ex-lateral ainda cobrou punições mais rígidas para combater o racismo nos estádios. “Se não houver leis severas, isso vai continuar”, completou.
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