Proposta foi incluída na pauta após pedido de deputados para levar diretamente ao plenário o projeto que autoriza a adoção de medidas de reciprocidade econômica
Este conteúdo foi originalmente publicado em Câmara analisa urgência e mérito do projeto da reciprocidade nesta quarta no site CNN Brasil. Política, Câmara dos Deputados, Donald Trump, Estados Unidos CNN Brasil
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautou para esta quarta-feira (2) a análise do requerimento de urgência para a votação do projeto de lei da reciprocidade econômica no plenário.
A decisão ocorreu após deputados protocolarem o pedido para acelerar a tramitação da matéria. O documento foi assinado por dez parlamentares, entre eles um deputado do PL, partido que está em obstrução na Casa.
A expectativa é que os deputados votem primeiro a urgência da proposta e, em seguida, o mérito do projeto.
A votação ocorre em meio ao anúncio do chamado “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra produtos importados de vários países e que pode afetar diversos produtos brasileiros.
Mesmo diante do avanço das negociações entre Hugo e o governo, o PL promete manter a obstrução dos trabalhos na Câmara, com o objetivo de inviabilizar as deliberações.
O partido pressiona para que o presidente da Casa aceite pautar o requerimento de urgência para o projeto de anistia, que perdoa condenados por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Até que haja uma definição sobre a tramitação da proposta, os parlamentares da legenda seguem em obstrução, sem registrar presença nas comissões ou no plenário.
Líderes governistas, no entanto, afirmam que a obstrução da legenda não deve impedir a análise do projeto da reciprocidade.
“Eu acho que 85, 90 deputados não são 513, não constituem a maioria. Então, eles podem obstruir, embora eu considere estranho que aqueles que se diziam patriotas obstruam um projeto que oferece uma ferramenta patriótica ao Brasil. É um contrassenso. Eu vivi para ver isso. Espero que tenham bom senso para entender que, neste momento, o Brasil precisa desse instrumento para reagir a ataques externos”, afirmou o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).
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