By using this site, you agree to the Privacy Policy and Terms of Use.
Aceitar
Portal Nação®Portal Nação®Portal Nação®
Notification Mostrar mais
Font ResizerAa
  • Início
Lendo: Câncer de mama: veja 3 boas notícias sobre avanços no tratamento 
Compartilhe
Font ResizerAa
Portal Nação®Portal Nação®
  • Notícias
  • Esporte
  • TV Nação
  • Entretenimento
  • Ciência
  • Tecnologia
  • Acesso
Search
  • Início
Siga nas redes
Portal Nação® > Noticias > outros > Câncer de mama: veja 3 boas notícias sobre avanços no tratamento 
outros

Câncer de mama: veja 3 boas notícias sobre avanços no tratamento 

Última atualização: 16 de junho de 2025 11:34
Published 16 de junho de 2025
Compartilhe
Compartilhe

Estudos recentes revelam medicamentos e exames que ajudam a controlar melhor a doença. Apesar do acesso ainda ser um desafio, o futuro é promissor  Saúde, Câncer, Câncer de mama CNN Brasil

Contents
Leia MaisCâncer de mama: uma em cada três pacientes tem menos de 50 anosIA melhora em 22% precisão do diagnóstico de câncer de mama, diz estudoCâncer de mama: novo tratamento reduz risco de morte em 44%, diz estudo1. Tratamento precoce guiado por biópsia líquida2. Nova droga oral contra resistência hormonal3. “Drogas inteligentes” na primeira linha de tratamentoAcesso ainda é o principal desafio

O câncer de mama é o que mais causa a morte de mulheres no Brasil e no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,3 milhões de novos casos são diagnosticados todos os anos. Por aqui, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima mais de 73 mil novos diagnósticos em 2025. Mesmo com os avanços no tratamento, mais de 15 mil brasileiras ainda morrem por ano em decorrência da doença.

Quando se fala em tratamento do câncer de mama, existem três grandes vertentes: a cirurgia, ainda essencial para a cura da maioria das pacientes; a radioterapia, usada em cerca de 60% dos casos como complemento; e a terapia sistêmica, composta por medicamentos que aumentam as chances de cura.

Leia Mais

  • Câncer de mama: uma em cada três pacientes tem menos de 50 anos

    Câncer de mama: uma em cada três pacientes tem menos de 50 anos

  • IA melhora em 22% precisão do diagnóstico de câncer de mama, diz estudo

    IA melhora em 22% precisão do diagnóstico de câncer de mama, diz estudo

  • Câncer de mama: novo tratamento reduz risco de morte em 44%, diz estudo

    Câncer de mama: novo tratamento reduz risco de morte em 44%, diz estudo

 

 

“O que aconteceu nas últimas décadas é que, conforme fomos subdividindo o câncer de mama em algumas características, fomos desenvolvendo drogas para cada um desses subtipos. Ao tratá-los com a droga mais adequada, aumentamos significativamente a cura das pacientes”, explica o oncologista Rafael Kaliks, especialista em câncer de mama do Hospital Israelita Albert Einstein.

O câncer de mama é categorizado em três grandes subgrupos que norteiam a escolha inicial da terapia: tumores com receptores hormonais positivos (ER+), tumores com HER2 positivo (proteína que desempenha um papel crucial no crescimento e desenvolvimento das células) e os chamados triplo negativos, em que as células cancerígenas não têm receptores de estrogênio, progesterona, nem da HER2.

Nos estágios avançados, quando o tumor se espalha para outros órgãos, as chances de cura diminuem. É justamente nesse cenário que se concentram algumas das inovações mais promissoras da oncologia, apresentadas na última edição do congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), maior evento global da área, que reuniu 45 mil médicos e pesquisadores em Chicago, nos Estados Unidos, entre 30 de maio e 3 de junho.

Entre os destaques estão estratégias mais individualizadas, baseadas em testes de sangue e novas moléculas que ampliam o tempo de controle da doença, reduzem efeitos colaterais e antecipam decisões terapêuticas. A seguir, conheça três resultados que merecem atenção:

1. Tratamento precoce guiado por biópsia líquida

Um dos estudos mais comentados da Asco testou uma ideia simples: avaliar se trocar o tratamento antes que o câncer dê sinais de que está avançando pode fazer diferença. No ensaio clínico SERENA-6, mulheres com câncer de mama metastático do tipo ER+ e HER2 negativo foram acompanhadas com um exame de sangue periódico, chamado biópsia líquida, capaz de identificar mutação no gene ESR1 no material genético (DNA) tumoral circulante. Essa mutação pode indicar resistência ao tratamento hormonal.

“O interessante desse trabalho é que, em vez de esperarem a progressão clínica da doença (que se manifestaria por sintomas ou exames radiológicos alterados), eles acompanharam pacientes seguindo o tratamento tradicional e dosaram no sangue, a cada dois a três meses, a presença da mutação do gene ESR1”, explica Kaliks, que acompanhou o evento em Chicago.

Quando a mutação aparecia, mesmo sem sintomas ou alterações nos exames de imagem, metade das pacientes trocava de medicação: deixavam o tratamento padrão (que consistia em hormonioterapia e um inibidor de ciclina) e passavam a tomar o camizestranto, uma droga oral ainda em fase de testes, associada à manutenção do inibidor de ciclina. As demais participantes continuavam com a terapia original.

O estudo mostrou que antecipar a troca teve efeito: entre as mulheres que mudaram de terapia, a doença se manteve controlada por 16 meses, em média, contra 9,2 meses no grupo que seguiu com a abordagem tradicional.

2. Nova droga oral contra resistência hormonal

Ainda de olho nas mutações do gene ESR1, outro estudo clínico testou uma nova droga oral que age de forma diferente dos medicamentos atuais: em vez de apenas bloquear o receptor de estrogênio, ela o destrói dentro da célula.

Chamado vepdegestrant, o medicamento foi comparado ao fulvestranto, tratamento padrão nesses casos. Nos resultados da investigação, pacientes que usaram a nova droga conseguiram controlar a doença por cinco meses, em média, contra 2,1 meses com o tratamento tradicional.

3. “Drogas inteligentes” na primeira linha de tratamento

Um dos tratamentos mais eficazes para o câncer de mama HER2 positivo metastático — um dos tipos mais agressivos da doença — vem de uma estratégia que combina precisão e potência. Em vez de espalhar a quimioterapia pelo corpo todo, a ideia é direcioná-la diretamente às células doentes, poupando o que está ao redor.

Essa é a proposta dos chamados anticorpos droga-conjugados (ADCs), também apelidados de “drogas inteligentes”. Novo estudo apresentado no Asco avaliou o uso dessa tecnologia logo no início do tratamento da doença metastática, em vez de deixá-la como opção para fases mais tardias.

Liderado pelo Dana-Farber Cancer Institute, nos EUA, o ensaio clínico testou a combinação do trastuzumabe deruxtecano, que carrega o quimioterápico até o tumor, com o pertuzumabe, outro anticorpo anti-Her2. O resultado foi expressivo: o risco de progressão da doença ou morte caiu 44% em comparação ao tratamento padrão. Em todos os grupos acompanhados, a doença foi controlada por mais de três anos (mediana de 40 meses).

“O trastuzumabe deruxtecano foi comparado com o que até então vinha sendo considerado padrão há mais de 10 anos, e ele é significativamente melhor. Então, esse avanço deve ser incorporado daqui a um ou dois anos, e vamos passar a mudar a sequência de drogas usadas no câncer de mama metastático HER2 positivo”, aponta Kaliks. “A preocupação que ainda temos é sobre a tolerância das pacientes a um período tão prolongado de uso dessa medicação, que não deixa de ter toxicidades significativas.”

Acesso ainda é o principal desafio

Apesar do entusiasmo, a distância entre inovação e realidade clínica ainda é grande. O caminho até que uma nova terapia esteja disponível na prática passa por etapas regulatórias, análises de custo-efetividade, negociação com os sistemas público e privado e por barreiras estruturais que afetam o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento.

“A gente sai do congresso super empolgado, mas ainda existem meses, às vezes anos de intervalo até conseguirmos praticar o que é apresentado”, pondera o oncologista.

No Brasil, mesmo medicamentos já aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem sempre chegam à população com a rapidez necessária. É o caso do trastuzumabe deruxtecano, aprovado em 2024, mas ainda não incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), cerca de 70% dos pacientes oncológicos no país dependem exclusivamente do sistema público. Mesmo entre os que têm plano de saúde, nem sempre há garantia de cobertura para terapias de alto custo — nos Estados Unidos, o tratamento com o trastuzumabe deruxtecano pode chegar a US$ 166 mil por ano.

“Hoje, no Brasil, entre 50% e 60% dos casos de câncer de mama serão curados. Mas se a gente tiver uma realidade na qual exista aderência ao rastreamento, acesso rápido a diagnóstico e acesso completo a tratamento, isso passa de 80%”, analisa Kaliks.

Apesar dos desafios no acesso e na incorporação de novas terapias, o cenário da oncologia vive um momento otimista. As descobertas recentes ampliam o período de controle da doença ao mesmo tempo em que abrem perspectivas de cura em casos para os quais isso antes não era cogitado.

Nos estágios iniciais, os tratamentos estão se tornando menos invasivos e mais eficazes, com cirurgias menores, menos necessidade de radioterapia e protocolos pré-operatórios mais leves. Já nos quadros avançados, novas drogas vêm prolongando a sobrevida e oferecendo mais qualidade de vida às pacientes — uma mudança de paradigma que tende a se consolidar nos próximos anos.

“O câncer de mama, que já é uma doença altamente curável, vai passar a ser ainda mais curável”, afirma o médico do Einstein. “Estamos começando a acreditar que, para algumas pacientes com doença metastática, até hoje considerada incurável, a cura pode se tornar uma possibilidade real num futuro não tão distante.”

Por que os seios mudam após tratamento do câncer de mama?

 

You Might Also Like

Atual vencedor da Bola de Ouro quer evitar jogo contra brasileiros: “Surpreendendo”

“Eu não sou santo”, diz Isidório ao fazer revelação surpreendente sobre vida pessoal

Jovem some após pegar metrô para encontrar amigos no Lago Paranoá

AO VIVO: Arena BNews discute sobre nova contratação do Vitória, novo técnico do Bahia e Mundial de Clubes

França corta mais 4,7 bi de euros em despesa para cumprir meta de déficit 

Compartilhe esse artigo
Facebook Twitter Email Print
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga o Portal Nação

Nas redes Sociais
FacebookLike
TwitterSiga nas redes
YoutubeSubscribe
TelegramSiga nas redes

Newsletter semanal

Assine nossa newsletter para receber nossos artigos mais recentes instantaneamente!

Notícias populares
outros

Áudio: advogado que bateu em mulher disse que ela era “puta” por usar saia

23 de abril de 2025
Fortaleza quer modelo de venda inédito para SAFs do Brasil; entenda 
Operação integrada captura foragidos ligados ao tráfico, homicídios e roubos na Bahia
Rebeldes dizem ter capturado maior cidade do leste do Congo 
Funcionário com 40 anos de empresa recebe homenagem inusitada e gera indignação
- Publicidade -
Ad imageAd image
  • Avisos legais
  • Política de privacidade
  • Gerenciamento de Cookies
  • Termos e condições
  • Parceiros

Todas as últimas notícias do Portal Nação direto na sua caixa de entrada

Aqui no Portal Nação, acreditamos em criar os melhores produtos para a indústria que cruzam o melhor design de software, experiência do usuário e funcionalidade.

Nosso site armazena cookies no seu computador. Eles nos permitem lembrar de você e ajudam a personalizar sua experiência em nosso site.
Leia nossa política de privacidade para maiores infromações.

Copyright © 2023-2024 Portal Nação | Todos os Direitos Reservados

Orgulhosamente ❤️ por HubCloud © 2024. Todos os Direitos Reservados
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?