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Câncer de Preta Gil é um dos que mais cresce entre jovens no mundo; entenda 

Última atualização: 21 de julho de 2025 10:51
Published 21 de julho de 2025
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Segundo estudo, a incidência desse tipo de tumor entre pessoas de 25 a 50 anos está aumentando em 27 dos 50 países e territórios analisados  Saúde, #CNNPop, Câncer colorretal, Câncer de Intestino, Preta Gil CNN Brasil

Contents
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A cantora Preta Gil, 50, morreu no domingo (20), após uma longa luta contra o câncer de intestino. A doença é uma das que mais cresce no mundo entre a população mais jovem. De acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Americana do Câncer, a incidência desse tipo de tumor entre pessoas de 25 a 50 anos está aumentando em 27 dos 50 países e territórios analisados.

Segundo o estudo, publicado em dezembro do ano passado, os principais crescimentos anuais ocorreram na Nova Zelândia (4%), Chile (4%) e Porto Rico (3,8%). Em 14 dos 27 países, as taxas foram estáveis ou decrescentes entre adultos mais velhos. O estudo não incluiu dados do Brasil.

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Segundo a pesquisa, o aumento do câncer colorretal de início precoce foi mais rápido entre os homens do que as mulheres no Chile, Porto Rico, Argentina, Equador, Tailândia, Suécia, Israel e Croácia. Já as mulheres foram as que apresentaram aumentos mais rápidos na Inglaterra, Noruega, Austrália, Turquia, Costa Rica e Escócia.

Nos últimos cinco anos, a taxa de incidência do câncer de início precoce foi mais alta na Austrália, Porto Rico, Nova Zelândia, EUA e República da Coreia (14 a 17 por 100.000) e mais baixa em Uganda e Índia (4 por 100.000).

Alterações no microbioma intestinal podem ser explicação para fenômeno

Os motivos para o aumento dos casos em pessoas jovens ainda não são claros. No entanto, uma descoberta recente tem chamado atenção da comunidade científica internacional: relação entre alterações no microbioma intestinal na infância e o desenvolvimento de tumores décadas depois.

Pesquisadores identificaram que a exposição a cepas específicas da bactéria E. coli produtoras de colibactina — uma toxina que causa danos ao DNA — está fortemente associada ao desenvolvimento precoce da doença.

O estudo internacional que sequenciou o DNA de 981 tumores colorretais mostrou que as mutações associadas à colibactina são 3,3 vezes mais comuns em pacientes diagnosticados antes dos 40 anos. Essas alterações frequentemente atingem o gene APC, um supressor tumoral crucial, e parecem ocorrer nos primeiros dez anos de vida — muito antes do diagnóstico. A pesquisa analisou as sequências completas de DNA de 981 tumores colorretais de pacientes de 11 países diferentes, identificando padrões geográficos específicos nas mutações que levam ao câncer.

“O estudo revelou a presença de assinaturas mutacionais SBS88 e ID18, que estão associadas à colibactina, a toxina produzida por algumas cepas de E. coli. Estas ‘impressões digitais’ bacterianas eram 3,3 vezes mais comuns em pacientes diagnosticados antes dos 40 anos do que naqueles com mais de 70 anos”, explica Mauro Donadio, oncologista especialista em tumores do aparelho digestivo da Oncoclínicas.

A pesquisa também descobriu que a colibactina tende a atingir o gene APC (um supressor tumoral que normalmente controla o crescimento celular), com cerca de 25% das mutações do APC apresentando a assinatura única desta toxina.

“A análise molecular indicou que as mutações associadas à colibactina frequentemente surgem nos primeiros dez anos de vida, sugerindo que a toxina pode colonizar silenciosamente o intestino das crianças e iniciar alterações cancerígenas muito precocemente, décadas antes do diagnóstico clínico. Esta é uma das pesquisas mais recentes e significativas sobre a ligação entre o microbioma intestinal e o aumento do câncer colorretal em pessoas jovens”, destaca o oncologista.

Além disso, outros fatores podem estar associados ao aumento dos casos da doença na população com menos de 50 anos. Segundo o especialista, as possíveis razões incluem obesidade, alimentação não saudável e rica em ultraprocessados, efeitos de antibióticos no microbioma intestinal e aumento da presença de diferentes mutações germinativas associadas ao câncer.

Diagnóstico precoce é desafio entre jovens

De acordo com Donadio, cerca de 20% a 30% das pessoas descobrem a doença em estágios avançados, situação que se agrava entre pacientes jovens.

“Isso pode ser atribuído à ausência de sinais e sintomas típicos de ‘bandeira vermelha’. Ao invés disso, esses pacientes apresentam sintomas não específicos e o diagnóstico acontece mais tardiamente, uma característica encontrada principalmente em pacientes jovens”, ressalta o médico.

Os sintomas mais comuns do câncer colorretal são:

  • Mudança nos hábitos intestinais (diarreia ou constipação persistente);
  • Sangramento nas fezes;
  • Dor abdominal;
  • Anemia por deficiência de ferro;
  • Sensação de evacuação incompleta;
  • Fraqueza ou fadiga;
  • Obstrução ou perfuração intestinal (em casos graves).

Atualmente, o Brasil segue a recomendação de iniciar o rastreamento do câncer colorretal a partir dos 50 anos. No entanto, diante do crescimento da doença entre jovens, diversos países já reduziram essa idade para 45 anos.

“Essa mudança acontece justamente pela elevada e crescente incidência da doença em pessoas com menos de 50 anos. Em alguns países, as sociedades médicas já têm recomendado em guidelines o início do rastreio a partir dos 45 anos”, afirma Donadio.

A colonoscopia continua sendo o principal método de prevenção e diagnóstico precoce. “O rastreamento por meio de colonoscopia reduz a mortalidade pela doença, pois é capaz de detectar e tratar lesões em estágio muito inicial ou até mesmo as lesões pré-malignas, como pólipos intestinais”, destaca o especialista.

Câncer de intestino cresce entre jovens no mundo, alerta estudo

 

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