Policial militar e sua companheira foram encontrados em banheira, sem sinais de violência; investigação foca em causa da morte, com hipóteses de acidente a homicídio Santa Catarina, -agencia-cnn-, investigacao policial, Morte, motel CNN Brasil
A morte do cabo da Polícia Militar Jeferson Luiz Sagaz, de 37 anos, e da empresária Ana Carolina Silva, de 42, em um motel na Grande Florianópolis, mobiliza as autoridades da polícia catarinense.
O casal, dado como desaparecido no domingo (10), foi encontrado sem vida na banheira do estabelecimento na madrugada de terça-feira (12).
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As primeiras informações da Polícia Civil e Científica de Santa Catarina indicam que não havia sinais aparentes de violência nos corpos.
O quarto do motel, o veículo do casal e as câmeras de segurança estão sob perícia, e a investigação segue em andamento. Jeferson era policial desde 2014, e Ana Carolina, conhecida como “Ana Mood”, atuava como mentora empresarial. Ambos deixam uma filha pequena.
Quem era o casal encontrado morto em motel de SC
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1 de 5Policial Militar e companheira foram encontrados mortos em motel • Reprodução/Redes Sociais
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2 de 5Ana Carolina Silva, de 42 anos, era uma empresária e administradora • Reprodução / Redes Sociais
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3 de 5Nas redes sociais, ela utilizava o codinome Ana Mood. Ana vendia e-books e atuava como mentora empresarial. • Reprodução / Redes Sociais
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4 de 5Ana Mood promovia o slogan “te ensino a ter um negócio estruturado que não dependa apenas de você” • Reprodução / Redes Sociais
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5 de 5Ana Carolina Silva possuía uma esmaltaria em Santa Catarina. Em suas reflexões sobre sucesso, Ana destacava a importância da paz de espírito, corpo e mente sã, família unida, trabalhar com o que gosta e, acima de tudo, a liberdade de escolha. • Reprodução / Redes Sociais
Caminhos da investigação
Diante da ausência de evidências de violência explícita, a investigação policial adota um protocolo rigoroso para identificar a causa da morte, considerando diversas possibilidades.
Em situações de falecimento sem causa aparente, o exame de corpo de delito pode ser uma alternativa para corrigir deficiências e ajustar informações. No caso do casal encontrado sem vida, por exemplo, a autópsia é necessária para esclarecer a causa da morte.
A investigação também pode envolver a oitiva de testemunhas, como funcionários do motel, familiares e amigos, que poderiam oferecer informações sobre o comportamento do casal ou potenciais fatores de risco.
A autorização para a busca e apreensão de objetos tanto na cena do ocorrido quanto no veículo do casal tem o objetivo de “identificar objetos que possam servir de prova para a infração ou para a defesa do réu” e “recolher qualquer evidência”, conforme estipulado no Art. 240. Isso abrange a investigação de dispositivos eletrônicos e registros de comunicação.
Análise de cenários
Apesar da falta de sinais visíveis de violência, é necessário que a polícia averigue se houve algum tipo de induzimento, instigação ou assistência a suicídio ou automutilação, ou até mesmo um homicídio realizado de maneira discreta.
A Polícia Civil de Santa Catarina afirmou que existe a possibilidade do policial militar Jeferson Luiz Sagaz e a esposa dele, a empresária Ana Carolina, terem sofrido intoxicação.
A investigação deve também considerar a possibilidade de que terceiros tenham influenciado ou participado do acontecimento de forma não aparente.
A falta de sinais de violência direciona a investigação para análises mais profundas, ajudando a determinar a intencionalidade da morte.
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo

