Segundo as investigações, mulher planejou a morte do marido depois que ele descobriu um triângulo amoroso envolvendo ela, a irmã e o cunhado
Este conteúdo foi originalmente publicado em Caso Peretto: irmão de vítima diz que viúva se casou na cadeia; SAP nega no site CNN Brasil. São Paulo, -agencia-cnn-, Polícia, São Paulo (geral) CNN Brasil
O vereador de São Vicente (SP) Tiago Peretto, irmão do comerciante Igor Peretto, morto após ser esfaqueado em um apartamento em Praia Grande no ano passado, afirmou que a viúva da vítima se casou com outra mulher na cadeia.
Rafaela Costa era casada com Igor e, segundo as investigações, teve participação na morte do marido. O crime teria sido motivado depois que Igor descobriu um triângulo amoroso entre a esposa, a irmã Marcelly e o cunhado Mario.
A afirmação sobre o suposto casamento de Rafaela com outra mulher foi dada por Tiago em um vídeo publicado nas redes sociais. “Aquela pilantra, aquele lixo de mulher, aquela porcaria se casou na cadeia. Agora ela é uma mulher casada com outra mulher dentro da cadeia” disse Tiago.
O vereador afirmou que Rafaela é uma “maníaca sexual” e que não sabe se ela se casou “por motivo de segurança ou por motivo sexual”. “Ela é uma maníaca sexual: uma mulher que sai com a minha irmã, com o meu irmão e com o meu cunhado, para mim é uma maníaca sexual. E agora ela está casada na cadeia.”
Procurada pela CNN, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) negou a informação sobre o casamento. O advogado de defesa de Rafaela, Marcelo Cruz, afirma que, até o momento, não tem ciência desse fato.
Relembre o caso
Igor Peretto foi esfaqueado e morto em agosto do ano passado em um apartamento em Praia Grande, no litoral paulista. Além de Rafaela, Marcelly Peretto e Mario Vitorino da Silva, irmã e cunhado de Igor, respectivamente, também são suspeitos do crime.
Segundo as investigações, os suspeitos estiveram juntos no apartamento de Marcelly antes de Igor ser encontrado no local. Conforme o inquérito civil do caso e a denúncia do Ministério Público, o crime foi planejado, uma vez que Mário, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para o “triângulo amoroso”, ou seja, para o relacionamento que os três denunciados mantinham entre eles.
Rafaela, considerada a “pivô” do crime, teria se relacionado com a irmã de Igor antes do crime. Questionada, a defesa de Marcelly afirmou que a mulher relata que estava embriagada e foi beijada a força e acariciada por Rafaela.
Após o crime, os suspeitos fugiram e tentaram ocultar evidências, mas foram presos posteriormente.
* Sob supervisão
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