Integrantes da PF dizem que mensagens de celular, e-mails e documentos apreendidos na primeira fase da operação Sem Desconto “deram frutos” Política, André Mendonça, Careca do INSS, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), PF (Polícia Federal), STF (Supremo Tribunal Federal) CNN Brasil
A sexta fase da Operação Sem Desconto, deflagrada nesta sexta-feira (12), com prisão de dois empresários, é fruto de material apreendido e analisado na primeira fase, em abril deste ano.
Foram 211 mandados de busca e apreensão na primeira fase, em 18 estados brasileiros. HDs, celulares, joias, dinheiro, carros de luxo e muita documentação foi apreendida e passou a ser periciada em 12 unidades da federação em força-tarefa.
Segundo integrantes da PF (Polícia Federal) à CNN, esses itens analisados fizeram a ligação entre Antônio Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, o empresário Mauricio Camisotti e o advogado e empresário Nelson Wilians — que culminou na operação desta sexta.
A PF fez o rastreio do dinheiro dos investigados e durante a investigação apontou tentativa de atrapalhar as apurações de organização criminosa. Por isso pediu a prisão de Antunes e Camisotti, autorizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
O “Careca do INSS” foi preso em Brasília e Camisotti, em São Paulo. O filho de Antunes também foi alvo de busca e apreensão.
O advogado Nelson Wilians foi alvo de buscas, bem como seu ex-sócio, que teve carros, motos e quadros apreendidos.
Durante as buscas desta sexta, acompanhadas pelas equipes da CNN no Lago Sul de Brasília, região nobre da capital federal, ao menos dez carros de luxo foram levados pelos agentes por determinação do ministro relator, André Mendonça.
Até às 16h30, dez horas depois do primeiro momento da operação, ainda havia bens sendo apreendidos pela PF.
Alguns bens apreendidos foram, por exemplo, esculturas eróticas, joias, dinheiro em espécie e carros de luxo, como Ferrari.
Os advogados de todos os alvos negam qualquer irregularidade e vão recorrer