By using this site, you agree to the Privacy Policy and Terms of Use.
Aceitar
Portal Nação®Portal Nação®Portal Nação®
Notification Mostrar mais
Font ResizerAa
  • Início
Lendo: Centrão deve ficar com comando de CPMI do INSS; oposição questiona 
Compartilhe
Font ResizerAa
Portal Nação®Portal Nação®
  • Notícias
  • Esporte
  • TV Nação
  • Entretenimento
  • Ciência
  • Tecnologia
  • Acesso
Search
  • Início
Siga nas redes
Portal Nação® > Noticias > outros > Centrão deve ficar com comando de CPMI do INSS; oposição questiona 
outros

Centrão deve ficar com comando de CPMI do INSS; oposição questiona 

Última atualização: 23 de junho de 2025 13:10
Published 23 de junho de 2025
Compartilhe
Compartilhe

Senador Omar Azizi (PSD-AM) será indicado para presidir comissão; relatoria também deve ficar com um parlamentar de partido de centro  Política, -agencia-cnn-, Congresso Nacional, CPMI do INSS, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) CNN Brasil

Contents
Governo negociaOposiçãoCriação da CPMIPróximos passosFraudes no INSS

Patrocinada pela oposição, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será comandada pelo Centrão. Parlamentares de partidos do centro devem concentrar a presidência e a relatoria do colegiado, que será composto por deputados e senadores.

Com aval do governo, que busca controlar a comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM) será indicado para presidir o colegiado. O congressista é aliado ao governo, mas tem perfil pragmático e já fez críticas à gestão petista.

Como presidente, Aziz terá o controle da pauta e decidirá, por exemplo, quando a comissão terá reuniões e quais pedidos serão pautados. Em 2021, Aziz presidiu a CPMI da Covid, que investigou as ações e omissões do governo de Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia.

Apesar de cobiçada pela oposição e pela base governista, a relatoria também deve ficar nas mãos de um parlamentar de um partido de centro.

A decisão envolve o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que negocia um nome de “equilíbrio”. Ele sinalizou ao líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), que a oposição não teria o cargo de relator já que a presidência não foi dada ao PT.

Integrantes da oposição questionam a escolha de nomes do Centrão para o comando da CPMI e temem que o colegiado repita o ocorrido com a CPMI do 8 de janeiro, que também foi criada a pedido da oposição, mas teve controle do Centrão e protagonismo da base governista.

A CPMI está agora na fase de articulação para as indicações dos seus integrantes. Os partidos iniciaram os debates internos nos últimos dias sobre quais nomes cada sigla indicará.

A comissão será composta por 15 deputados e 15 senadores titulares e igual número de suplentes. No total, 60 nomes deverão ser indicados pelos partidos, de acordo com o princípio da proporcionalidade partidária. Pela regra, os maiores blocos e partidos têm direito a mais vagas.

A primeira sigla a definir suas indicações foi o PSD. A legenda anunciou a escolha do deputado Sidney Leite (PSD-AM) como titular e do deputado Carlos Sampaio (PSD-SP) como suplente.

Governo negocia

A gestão petista tentou inicialmente barrar a criação da CPMI. Sem forças e uma base sólida no Congresso, o governo decidiu articular para minimizar o possível desgaste. No Executivo, ministros fizeram coro para lançar dúvidas sobre a necessidade da comissão de inquérito, já que autoridades já atuam na investigação das fraudes

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação com o Legislativo, defendeu que a comissão tem potencial menor de alcance investigativo e pode, inclusive, atrapalhar as apurações que já estão em curso.

O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, também endossou a tese. Ele e o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, também defenderam que a CPMI pode atrapalhar o processo de ressarcimento das pessoas que sofreram descontos não autorizados em seus benefícios.

O principal desafio dos aliados do governo será reverter a narrativa que associa as fraudes do INSS ao Executivo, por isso, o PT também mira escalar integrantes “combativos”. Integrantes da base governista esperam que o relator tenha perfil “investigativo” e que a CPMI não vire palanque eleitoral.

Como a CNN mostrou, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, é o primeiro nome escolhido pelo PT para a CPMI.

Oposição

O PL terá direito a seis vagas na CPMI, entre titulares e suplentes. Em comissões de inquérito é comum que os parlamentares que apresentaram o pedido de criação do colegiado ocupem as funções principais. Com a CPMI do INSS, esse não deve ser o caso.

Envolvidos nas articulações para criar a comissão, os deputados Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e Coronel Fernanda (PL-MT) foram descartados para a relatoria, mas são cotados para compor a CPMI.

A bancada do PL ainda deve realizar reuniões internas para oficializar os nomes escolhidos e definir sua “tropa de choque” no colegiado. A sigla tem 90 deputados e vários reivindicam vaga no colegiado.

Um dos integrantes da direita com maior engajamento nas redes sociais, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) também é um dos que reivindicam uma cadeira na CPMI. O parlamentar é visto como um triunfo da oposição por ter grande alcance nas redes e já ter conseguido abalar a imagem do governo em outras ocasiões, como a crise no Pix no início do ano.

Outros nomes ventilados são o da deputada Bia Kicis (DF) e o do senador Rogério Marinho (RN), líder da oposição no Senado.

Criação da CPMI

A CPMI foi criada na terça-feira (17) após leitura de pedido em sessão do Congresso. A expectativa inicial da oposição era que a leitura do requerimento ocorresse em sessão no dia 27 de maio, mas o presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), decidiu adiar para junho a sessão conjunta.

A decisão deu tempo ao governo para articular. Antes do adiamento, como a CNN mostrou, Alcolumbre teria alertado o governo que seria inevitável não instalar a comissão e sugerido como opção adiar a sessão do Congresso para o governo ganhar tempo.

O requerimento de criação da CPMI recebeu o apoio de 36 senadores e 223 deputados. Além da deputada Coronel Fernanda, a iniciativa foi articulada pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

Antes, a oposição mirou criar uma CPI da Câmara, mas teve os planos frustrados por Hugo Motta que alegou já haver uma fila de pedidos de CPI aguardando criação. A estratégia então mudou para emplacar um colegiado misto, de deputados e senadores.

Em maio, Nikolas Ferreira chegou a apresentar no Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança para solicitar a instalação imediata da CPI do INSS na Câmara. Hugo Motta pediu à Corte que não atendesse à solicitação do deputado.

Próximos passos

Para começar a funcionar de fato, agora os partidos devem finalizar as escolhas dos nomes e Alcolumbre deve marcar a data de instalação da CPMI. Com o calendário apertado até o recesso parlamentar, que começa em 18 julho, Alcolumbre sinalizou a líderes que os trabalhos da comissão só devem começar no segundo semestre.

Pelas regras do Congresso, o colegiado deverá iniciar os trabalhos com a eleição do presidente e vice do colegiado. A escolha, apesar de ir a voto, costuma ser fruto de acordos políticos. Uma vez eleito, o presidente designará o relator da comissão – que também é definido conforme a negociação política.

Depois de instalada, o prazo de funcionamento da CPMI será de 180 dias (seis meses), com despesas de funcionamento estimadas em até R$ 200 mil.

Fraudes no INSS

Os descontos ilegais na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas tiveram início em 2019. O esquema foi revelado, em abril, após operação da Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU). A chamada Operação Sem Desconto já teve cinco fases, com prisões e apreensões realizadas.

O rombo estimado é de cerca de R$ 6 bilhões. O esquema envolvia a atuação de entidades de classe, como associações e sindicatos, que realizavam os descontos mensais sem autorização.

A investigação trouxe indícios de que a fraude começou no governo Bolsonaro, mas os descontos nos benefícios do INSS atingiram cifras bilionárias em 2023, já no primeiro ano do governo Lula.

Depois de revelado o esquema, o INSS informou que recebeu mais de 3,1 milhões de solicitações de revisão relacionadas à cobrança não autorizada de mensalidades.

 

You Might Also Like

Com a invencibilidade quebrada, repressão interna preocupa iranianos 

Veja como foi a votação na Câmara em projeto que aumenta deputados 

Estreias do cinema: saiba o que entra em cartaz nesta quinta-feira (26) 

Paolla Oliveira mostra por trás das cenas das gravações de “Vale Tudo”; assista

Quando será Inter de Milão x Fluminense no Mundial? Veja data e horário 

Compartilhe esse artigo
Facebook Twitter Email Print
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga o Portal Nação

Nas redes Sociais
FacebookLike
TwitterSiga nas redes
YoutubeSubscribe
TelegramSiga nas redes

Newsletter semanal

Assine nossa newsletter para receber nossos artigos mais recentes instantaneamente!

Notícias populares
outros

São Paulo alcança média de chuvas para abril em 11 dias; veja previsão 

12 de abril de 2025
UFRGS registra BO contra aluno que pintou suástica no rosto em formatura 
Sabrina Sato diz que Prattes mudou sua vida: “Tinha esquecido que era mulher” 
BBB 25: web faz apostas em dia de Big Day e gera memes 
Governo Milei ordena retirada de sigilo de documentos da época da ditadura 
- Publicidade -
Ad imageAd image
  • Avisos legais
  • Política de privacidade
  • Gerenciamento de Cookies
  • Termos e condições
  • Parceiros

Todas as últimas notícias do Portal Nação direto na sua caixa de entrada

Aqui no Portal Nação, acreditamos em criar os melhores produtos para a indústria que cruzam o melhor design de software, experiência do usuário e funcionalidade.

Nosso site armazena cookies no seu computador. Eles nos permitem lembrar de você e ajudam a personalizar sua experiência em nosso site.
Leia nossa política de privacidade para maiores infromações.

Copyright © 2023-2024 Portal Nação | Todos os Direitos Reservados

Orgulhosamente ❤️ por HubCloud © 2024. Todos os Direitos Reservados
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?