Proposta da ANP de reforma do setor que comercializa o botijão de gás tem preocupado parte do mercado Macroeconomia, ANP (Agência Nacional do Petróleo), Botijão de gás, CNN Brasil Money, Energia, GLP, Itaúsa CNN Brasil
O CEO da Copa Energia, Pedro Turqueto, defendeu nesta terça-feira (30) a manutenção da regulação atual no setor de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), em meio à proposta da ANP (Agência Nacional de Petróleo) de reforma para 2026.
“Tentamos conduzir esse tema mostrando as boas práticas do mundo e acreditamos que vamos continuar com a boa regulação que temos no Brasil, não à toa que o GLP chega onde os Correios não chegam, muitas vezes a energia elétrica não chega, mas o botijão de gás está lá. Isso se dá pelo investimento que o setor fez e pela regulação que traz a certeza dos retornos que você vai ter”, afirmou.
A declaração se deu durante o evento Panorama Itaúsa 2025, que traz uma análise dos resultados do primeiro semestre das principais investidas da empresa, as decisões estratégicas das investidas e insights compartilhados por líderes da companhia.
A proposta da ANP busca flexibilizar a distribuição e o envase de botijões de gás, permitindo o enchimento fracionado e de diferentes marcas. Segundo o BTG, as mudanças propostas podem minar os investimentos e corroer as margens das empresas que comercializam o produto.
Turqueto ressaltou a resiliência e efetividade do setor, com a grande demanda por botijão de gás que existe no Brasil.
“O setor de distribuição de GLP é bastante resiliente, as pessoas continuam cozinhando e a indústria operando… de um lado temos um crescimento muito em linha com o crescimento populacional e do outro, do PIB”, disse.
“É um setor em que você consegue ser mais competitivo quando tem mais escala. Buscamos continuar crescendo dentro do mercado de GLP”, concluiu.

