Piloto espanhol diz que acordo com equipe britânica foi baseado em “mentiras” e que busca da Red Bull esfriou por interferência de Zak Brown Automobilismo, CNN Esportes, Fórmula 1, McLaren, outros esportes CNN Brasil
Tetracampeão da IndyCar, Alex Palou afirmou em depoimento à Justiça britânica, na quinta-feira (9), que Zak Brown, CEO da McLaren, disse que não teve participação na escolha de assinar Oscar Piastri e que ele ainda tinha chances de chegar à F1.
O espanhol, vencedor da Indy 500 em 2025, rompeu o contrato firmado com a equipe em 2022 e agora enfrenta uma ação da equipe britânica, que cobra cerca de US$ 20 milhões por quebra contratual.
“Assinei porque acreditava que teria chance na Fórmula 1. Mas tudo foi baseado em mentiras e falsas impressões”, disse Palou.
Segundo ele, Zak Brown o garantiu pessoalmente que um futuro na categoria era possível mesmo após o anúncio de Piastri como substituto de Daniel Ricciardo na Fórmula 1, em setembro de 2022.
Palou disse que firmou um novo contrato convencido de que ainda teria oportunidade. “Zak disse que amava a Indy e queria levar um piloto da categoria para a F1”, declarou o piloto.
O dirigente também teria dito que a escolha por Piastri não foi dele, mas sim então chefe de equipe, Andreas Seidl, que deixou a McLaren em dezembro de 2022. Hoje, Andrea Stella ocupa o cargo.
Palou ainda revelou que conversou com Helmut Marko, consultor da Red Bull, sobre uma possível vaga na AlphaTauri (atual Racing Bulls), mas o interesse esfriou após Marko consultar a McLaren.
No tribunal, o piloto da Indy foi acusado de enganar a equipe e assinar contratos que não pretendia cumprir.
Ele negou a versão da McLaren: “Absolutamente não. Estão distorcendo a história.”
A audiência será retomada em 20 de outubro, com as alegações finais previstas para 5 de novembro.

