A Changan já esteve no Brasil por alguns anos (lembra-se da Chana?) mas agora prepara uma nova ofensiva. Agora, a marca vive uma fase de expansão global que já a levou a mercados como México, Arábia Saudita, Alemanha e Austrália, além de ter instalado uma fábrica na Tailândia (em operação há um mês). O Brasil pode estar nos seus planos, pois há vários Changan em testes no Brasil.
A novidade nas ruas brasileiras é o Changan CS75 Plus, que teve sua terceira geração lançada na China no final de 2024 e flagrado pelo leitor Filipe Correa no interior de São Paulo. Trata-se de um SUV médio de cinco lugares que tem preço baixo até para os padrões chineses: custa o equivalente a 17.700 dólares, ou R$ 95.500 na conversão direta.

O Changan CS75 Plus tem cinco lugares, mas seu porte é de SUV de sete lugares. Tem 4,77 m de comprimento, 1,91 m de largura e 1,69 m de altura e 2,80 m de entre eixos. Seu motor é um 1.5 turbo a gasolina com 192 cv e 31,5 kgfm sempre combinado a um câmbio automático de oito marchas. O modelo não tem versão híbrida disponível.

No design, o CS75 Plus se assemelha ao Uni-T, um outro SUV médio que a Changan também está testando no Brasil. A grade dianteira tem a mesma cor da carroceria e é envolvida pelos grandes faróis, que ocupam as laterais da frente do carro. Barras de led têm a função de luzes diurnas. A traseira tem linhas arredondadas, mas não foge à moda das lanternas integradas por leds.

A cabine do SUV tem aspecto de carro elétrico. Tudo está concentrado em três telas: o quadro de instrumentos de 10,25″, a central multimídia de 14,6″ e uma tela para o passageiro frontal de 12,3″. O CS75 Plus ainda tem sistema de assistência à condução de nível L2, com estacionamento autônomo, piloto automático adaptativo e centralização em faixa.

O Changan CS75 Plus é um dos carros de maior sucesso da marca chinesa e teve 225.278 vendidas em 2024. A Changan tem uma marca com o seu próprio nome, que é quem vende a picape Kaicene – a base da Fiat Titano – na China, além das marcas Avatr, focada em elétricos e que também tem carros em teste no Brasil, e a Deepal, que teria alguma dificuldade para estrear no Brasil com este nome.