Autoridades alfandegárias detectaram mais de 180 mil casos infecciosos nas fronteiras nesse período Internacional, Ásia, China, Coronavírus, Covid-19 CNN Brasil
A Alfândega chinesa examinou 600 milhões de pessoas em portos internacionais em busca de doenças infecciosas nos últimos cinco anos, informaram as autoridades nesta segunda-feira (25), ao mesmo tempo em que prometeram refinar os protocolos de contenção que se tornaram uma marca registrada da política de zero Covid-19 de Pequim.
As autoridades alfandegárias detectaram mais de 180 mil casos de doenças infecciosas nas fronteiras da China durante esse período, disse Zhao Zenglian, vice-diretor geral da agência alfandegária, em uma coletiva de imprensa sobre gerenciamento de fronteiras.
Austrália e Reino Unido alertam os viajantes sobre possíveis exames médicos na chegada à China, mesmo com Pequim buscando reavivar o turismo receptivo e atrair investimentos estrangeiros para impulsionar sua economia.
“Mais de 600 milhões de viajantes de entrada e 300 milhões de veículos e embarcações de entrada foram examinados, e 5,25 milhões de vetores de doenças foram interceptados, impedindo efetivamente a entrada de mais de 30 tipos de doenças transmitidas por vetores”, relatou Zhao.
Ele não especificou quais doenças as autoridades estavam rastreando, mas, desde a pandemia, a China tem alertado sobre os riscos apresentados por casos importados do vírus chikungunya, transmitido por mosquitos, e de Mpox, uma infecção viral marcada por sintomas semelhantes aos da gripe e lesões com pus.
“As defesas de quarentena nos portos de entrada se tornaram mais robustas… Os departamentos de saúde e controle de doenças se coordenaram para criar um sistema de gerenciamento de ‘circuito fechado’: do exterior para a fronteira e depois para casa”, continuou.
As rigorosas medidas de zero Covid da China, em vigor desde o início de 2020 até dezembro de 2022, efetivamente isolaram a segunda economia do mundo das viagens internacionais.
Os poucos que entraram foram examinados na fronteira, colocados em quarentena em instalações designadas e, em seguida, transportados para casa para posterior isolamento — em um ‘circuito fechado’.