Condado de Gapyeong foi o mais afetado, registrando quantidade recorde de tempestades Internacional, Chuvas, Coreia do Sul, deslizamento de terra, Enchentes CNN Brasil
O clima na Coreia do Sul amenizou nesta segunda-feira (21) após dias de chuvas devastadoras que provocaram enchentes, deslizamentos de terra e deixaram pelo menos 18 pessoas mortas, informou o Ministério do Interior e Segurança sul-coreano.
Nove pessoas continuavam desaparecidas até a noite de domingo (20), informou o Ministério, com os moradores das áreas mais atingidas em estado de choque.
No condado de Gapyeong, a cerca de 62 quilômetros a nordeste da capital Seul, alguns moradores se lembraram de ter escapado por pouco das enchentes depois que 173 milímetros de chuva inundaram a área em apenas 17 horas.
Gapyeong estava entre os vários lugares que registraram uma quantidade recorde de chuva em um único dia, além de quebrar o recorde anterior de precipitação diária nacional de 156,3 milímetros, estabelecido em 30 de setembro de 1998.
Duas pessoas morreram e quatro estavam desaparecidas depois que um deslizamento de terra danificou casas nos arredores de Gapyeong e as enchentes arrastaram veículos, informou o Ministério.
Em toda a Coreia do Sul, foram registrados danos causados pela chuva em quase 2.000 estruturas públicas e 2.238 instalações privadas, incluindo fazendas. Embora a chuva tenha diminuído, a agência meteorológica nacional emitiu um alerta de onda de calor em todo o país.
O presidente da Coreia do Sul, Lee Jae Myung, ordenou uma resposta completa ao desastre, segundo seu gabinete.
“Como as fortes chuvas locais se tornaram comuns, medidas personalizadas com base nas características regionais são urgentemente necessárias”, disse Kang Yu-jung, porta-voz do gabinete de Lee Jae Myung.
“Se for constatada negligência ou erros graves na disciplina dos funcionários públicos, nós os responsabilizaremos e medidas completas serão tomadas para evitar a recorrência.”
Lee, que assumiu o cargo em junho, prometeu tornar o país mais seguro e evitar a repetição dos desastres dos últimos anos, que muitas vezes foram atribuídos à resposta inadequada das autoridades.