Presidente afirmou que 15 mil americanos estão vivendo ilegalmente no país
Este conteúdo foi originalmente publicado em Cidadãos dos EUA na Colômbia devem “regularizar” sua situação, diz Petro no site CNN Brasil. Internacional, Colômbia, Deportação, Donald Trump, Estados Unidos, Imigração CNN Brasil
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse neste domingo (26) que os cidadãos dos Estados Unidos que vivem ilegalmente no país devem entrar em contato com os serviços de imigração colombianos para “regularizar” sua situação.
Em uma série de postagens no X, Petro afirmou que mais de 15 mil americanos estão vivendo ilegalmente na Colômbia. O chefe de Estado ressaltou que eles são livres para permanecer no país, mas pontuou que a lei colombiana exige que eles “regularizem sua estadia”.
Ele não explicou se estava se referindo à obtenção de vistos ou autorizações de residência.
“Cidadãos americanos que desejarem podem ficar na Colômbia. Acredito na liberdade humana”, comentou, acrescentando: “Vocês nunca me verão queimando uma bandeira dos EUA ou realizando uma operação para devolver imigrantes ilegais algemados aos Estados Unidos”.
Petro também convocou uma reunião extraordinária de presidentes latino-americanos para analisar os problemas da imigração e das drogas nas Américas.
“Se eles não nos querem no Norte, o Sul deve se unir”, ponderou.
“Guerra” de tarifas
Após a Colômbia ter se recusado a receber os deportados em aviões militares, Donald Trump ordenou a imposição de tarifas de 25% sobre todos os bens da Colômbia que entram nos Estados Unidos — em uma semana, elas serão elevadas a 50% –, além de outras medidas.
O país sul-americano respondeu da mesma foram, com o presidente Gustavo Petro determinando a elevação das tarifas contra importações dos EUA em 25%.
Isso acontece depois que Petro disse que a Colômbia bloqueou voos militares de deportação dos EUA, pois ele afirma que o país “não pode tratar os migrantes colombianos como criminosos”.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Cidadãos dos EUA na Colômbia devem “regularizar” sua situação, diz Petro no site CNN Brasil.
