Até o momento, cinco suspeitos de ligação com Comando Vermelho (CV) foram presos; policiamento segue reforçado por ordem do governador
Este conteúdo foi originalmente publicado em Cidade de Deus tem aulas suspensas e clima tenso após morte de policial no site CNN Brasil. Rio de Janeiro, -agencia-cnn-, Cidade de Deus, Operação, Policial CNN Brasil
As aulas nas escolas da Cidade de Deus e da Gardênia Azul, na zona oeste do Rio, foram suspensas nesta terça-feira (20) por conta do clima de insegurança após a morte do policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), José Antônio Lourenço.
A Secretaria Municipal de Educação informou que as 30 unidades escolares das regiões funcionarão apenas em regime remoto durante o dia.
Mesmo com o clima tenso, a Linha Amarela, na altura da Cidade de Deus, flui normalmente nesta manhã. Ontem, a via chegou a ser interditada no sentido Fundão por conta do confronto nos acessos à comunidade.
Até o fim da noite de ontem (19), cinco criminosos foram capturados nas comunidades da Cidade de Deus e Gardênia Azul. Segundo a Polícia Civil, todos os presos têm ligação com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), que domina o tráfico de drogas na região. Além das prisões, os policiais apreenderam drogas, munições e cédulas falsas.
A Polícia Militar informou que o policiamento segue intensificado nas áreas afetadas. O governador Cláudio Castro determinou que as forças de segurança permaneçam na região até que todos os responsáveis pelo ataque ao policial sejam identificados e presos.
Um cartaz da campanha “Quem Matou?”, do Disque Denúncia, foi divulgado horas após o crime.
Despedida do policial
O crime aconteceu na manhã desta segunda-feira (19), durante operação que tinha como objetivo cumprir diligências em fábricas de gelo que funcionavam irregularmente, mas acabou em buscas para localizar e prender traficantes, após o ataque que resultou na morte do agente da Core.
Ele chegou a ser socorrido por colegas de farda e foi levado às pressas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito, momentos depois.
O enterro de José Antônio Lourenço está marcado para a tarde desta terça-feira (20), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. A cerimônia deve reunir colegas de farda, familiares e amigos, sob forte comoção e homenagens ao agente morto em serviço.
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1 de 6A Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol) divulgou uma nota lamentando a morte do agente • Reprodução/Redes Sociais
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2 de 6Antônio Lourenço foi socorrido por colegas de farda e levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu • Reprodução/Redes Sociais
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3 de 6O velório do policial será realizado na terça-feira (20) • Reprodução/Redes Sociais
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4 de 6O policial da tropa de elite do Rio de Janeiro, José Antônio Lourenço, morreu após ser baleado na manhã desta segunda-feira (19) • Reprodução/Redes Sociais
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5 de 6José Antônio Lourenço atuava na gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD), ao lado do atual secretário da pasta, Brenno Carnevale • Reprodução/Redes Sociais
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6 de 6José Antônio Lourenço, policial do CORE, foi morto em operação no RJ • Reprodução
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