Barbara Marques já estaria de volta em casa, segundo o marido, após ser detida pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos (ICE) no último mês Entretenimento, #CNNPop, Cinema, Estados Unidos, Imigração CNN Brasil
A cineasta brasileira, Barbara Marques, que estava presa pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos (ICE), foi libertada, segundo informações do marido, o americano Tucker May.
A notícia foi compartilhada por May nas redes sociais. “Estou muito feliz em dizer que Barbara está de volta em casa! Agradecemos a todos que nos ofereceram palavras gentis, nos mantiveram em seus pensamentos ou nos ajudaram com nossas campanhas telefônicas para garantir que tivéssemos o devido processo legal que todos merecem. Amamos todos vocês”, escreveu ele.
Barbara Marques havia sido detida há cerca de um mês, após comparecer a uma audiência em Los Angeles, Estados Unidos, para obtenção do green card — cartão de residência permanente no país norte-americano.
“Ao final do que nos disseram ter sido uma reunião bem-sucedida, o policial usou a desculpa de uma copiadora quebrada para induzi-la a se afastar do nosso advogado. Uma vez separada de seu advogado, ela foi presa. O motivo de sua detenção foi uma audiência judicial perdida em 2019, da qual minha esposa nunca foi notificada”, escreveu o marido da profissional no Instagram, à época.
Tucker May chegou a dizer que a mulher passava por “tratamento desumano” em relação à comida, sono e tratamento médico.
“Sabemos onde ela está agora. Está detida em um campo de detenção na Louisiana. Após quase três dias de viagem algemada, com períodos de mais de 12 horas sem comida ou água e com pouco ou nenhum sono, ela não conseguiu uma cama nesta unidade”, escreveu o americano.
“Enquanto escrevo isto, ela está tentando dormir no chão”, continuou ele. “Ela está tendo tratamento negado para um problema nas costas, apesar de ter um reconhecimento por escrito de uma unidade administrada pela mesma empresa de que ela precisa disso.”
Barbara Marques é mais conhecida pelos curta-metragens “Dia de Cosme e Damião” (2016) e “Cartaxo” (2020).

