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Cirurgia cerebral pode tratar depressão resistente; entenda como funciona 

Última atualização: 28 de agosto de 2025 16:32
Published 28 de agosto de 2025
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Especialistas brasileiros e estrangeiros já testaram procedimento inovador que pode virar alternativa para pacientes que não respondem a tratamentos convencionais  Saúde, Depressão, Neurologia, Saúde mental CNN Brasil

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Uma equipe médica brasileira realizou recentemente uma cirurgia para tratar depressão resistente relacionada à dor crônica em uma paciente jovem. O procedimento, feito no dia 6 de agosto em Goiânia, marca um avanço recente da medicina no tratamento da doença psiquiátrica.

O procedimento consistiu na estimulação cerebral profunda (DBS), técnica já usada há décadas no tratamento de doenças neurológicas como Parkinson, distonias e tremores essenciais. Neste caso, a estimulação foi aplicada em dois alvos específicos: a substância cinzenta periaquedutal e o feixe prosencefálico medial, áreas envolvidas tanto na percepção da dor quanto na resposta emocional ao sofrimento.

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A cirurgia foi liderada por Normando Guedes, professor de neurocirurgia da Afya Brasília e Goiânia, e Helioenai Alencar, neurocirurgião funcional. Segundo os especialistas, a intenção foi modular simultaneamente os aspectos físicos e emocionais da dor crônica, oferecendo uma chance de melhora funcional e qualidade de vida à paciente.

Para Guedes, a estimulação cerebral profunda, que já demonstrou eficácia em várias doenças neurológicas, pode abrir novas portas também na psiquiatria. Embora a técnica ainda esteja em fase de estudos para casos de depressão resistente, sua aplicação crescente simboliza uma convergência entre ciência, tecnologia e medicina em prol de pacientes que, até hoje, viviam sem alternativas viáveis.

Técnica semelhante já foi realizada anteriormente na Colômbia

Em abril, uma mulher colombiana se tornou a primeira paciente do mundo a se submeter a uma DBS para tratar depressão crônica resistente. O procedimento foi realizado em Bogotá, na Colômbia, pelo neurocirurgião colombiano William Contreras.

Em entrevista ao G1, o neurocirurgião explicou que a estimulação cerebral profunda é indicada para casos em que o tratamento convencional para a depressão já foi testado e falhou. Segundo ele, o procedimento oferece modulação contínua e reversível dos circuitos cerebrais ligados ao humor e à motivação, e o objetivo é ajustar a atividade elétrica dessas áreas para aliviar os sintomas.

Neste caso, o procedimento consistiu na implantação de quatro eletrodos milimétricos em áreas estratégicas do cérebro, conectados a um neuroestimulador no tórax, semelhante a um marca-passo, responsável por enviar impulsos elétricos contínuos com o objetivo de reequilibrar a atividade cerebral.

De acordo com Guedes, que não esteve envolvido no procedimento, a realização da cirurgia apresenta desafios significativos.

“Como a depressão envolve múltiplas redes cerebrais, e não um ponto específico, é necessário um planejamento minucioso, com uso de tecnologia de neuroimagem de alta precisão, para alcançar os circuitos corretos. O procedimento requer precisão milimétrica, já que qualquer desvio pode impactar funções neurológicas delicadas, como memória ou linguagem”, detalha.

Os médicos alertam que o efeito terapêutico pleno do DBS costuma ser gradual e pode levar meses, sendo necessário ajustar continuamente os parâmetros da estimulação elétrica. Em entrevista ao G1, Lorena Rodríguez, que passou pela cirurgia, afirmou que os ajustes no neuroestimulador têm proporcionado momentos inéditos de estabilidade.

Técnica ainda é experimental

Cassiano Teixeira, professor de psiquiatria da Afya Educação Médica em Brasília, destaca que, embora os resultados iniciais sejam encorajadores, a técnica ainda é considerada experimental e requer mais estudos para confirmar sua eficácia e segurança.

Ele observa que apenas 20% a 30% dos pacientes submetidos à estimulação cerebral profunda para depressão resistente apresentam remissão duradoura dos sintomas, segundo os dados mais recentes. Além disso, o especialista ressalta que, mesmo que a DBS venha a se consolidar no futuro como alternativa viável para casos extremos, não substitui os tratamentos atualmente disponíveis.

Abordagens como o uso de quetamina, lítio, estimulação magnética transcraniana, eletroconvulsoterapia, psicoterapia estruturada e até mudanças de estilo de vida, como a prática regular de exercícios físicos, continuam sendo pilares fundamentais no tratamento da depressão.

Além disso, após a cirurgia, o acompanhamento psiquiátrico permanece indispensável. Segundo Teixeira, o paciente pode precisar de tratamento complementar e monitoramento contínuo, tanto para ajustar a estimulação elétrica quanto para detectar sinais de recaída.

“A avaliação ética também é essencial. Além disso, é importante o consentimento livre e esclarecido, especialmente em um procedimento tão invasivo, exigindo que o paciente esteja plenamente consciente dos riscos e apto a tomar decisões de forma autônoma”, explica.

Alterações cerebrais estão associadas a risco de depressão pós-parto

 

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