Americana encerra campanha histórica da francesa e enfrentará Sabalenka na decisão Tênis, -agencia-reuters-, CNN Esportes, Coco Gauff, Roland Garros CNN Brasil
A americana Coco Gauff frustrou o conto de fadas da francesa Lois Boisson nesta quinta-feira (5) ao vencer com autoridade por 6/1 e 6/2 nas semifinais de Roland Garros. A número dois do mundo mostrou frieza diante da torcida local e garantiu vaga na final contra a bielorrussa Aryna Sabalenka, líder do ranking da WTA.
Gauff, que perdeu a final do torneio em 2022 para Iga Swiatek, dominou a partida no estádio Philippe Chatrier e não deu chances à adversária, que era a grande surpresa da competição. Boisson, 361ª do mundo, havia eliminado a número 3, Jessica Pegula, e a russa Mirra Andreeva nas fases anteriores, mas não conseguiu repetir o desempenho diante da americana.
Mesmo com a eliminação, Boisson sairá do torneio com ganhos significativos: subirá para a 65ª posição no ranking e garantirá entrada direta nas principais competições do circuito. A tenista de 22 anos também levará para casa 690 mil euros (cerca de R$ 4 milhões), sua maior premiação até hoje.
“Foi muito difícil hoje, não consegui colocar meu jogo em prática. Mas, no geral, o torneio foi muito positivo”, disse Boisson após a partida.
Gauff, que busca seu segundo título de Grand Slam após vencer o US Open em 2023, foi dominante do início ao fim. Sua consistência no saque e a força de seus golpes foram decisivas, enquanto Boisson cometeu muitos erros não forçados.
“É sempre o plano começar forte, especialmente aqui, contra uma jogadora incrível como ela. Tenho certeza de que ainda teremos muitas batalhas no futuro”, disse Gauff.
Enfrentar uma francesa no saibro de Roland Garros, diante de uma torcida barulhenta e apaixonada, foi um teste emocional que Gauff soube administrar bem.
“Sabia que 99% da torcida estaria com ela, então me preparei mentalmente. Quando gritavam o nome dela, eu repetia o meu em silêncio, para me concentrar”, contou a americana, que pode se tornar a primeira tenista dos EUA a vencer em Paris desde Serena Williams em 2015.
