Sandra Aisen, brasileira que vive em Israel, expressa preocupação com a possibilidade de o Irã desenvolver armas nucleares Internacional, -transcricao-de-videos-, Guerra, Guerra de Israel, Irã, Israel CNN Brasil
Uma brasileira residente em Israel vivenciou momentos de tensão durante o recente ataque iraniano ao país. Sandra Aisen, que trabalha no setor de turismo, relatou ao CNN 360º sua experiência após um míssil cair próximo ao prédio onde mora.
Segundo Aisen, o incidente ocorreu enquanto ela e outros moradores estavam no abrigo antiaéreo subterrâneo do edifício. “Escutamos um boom muito, muito, muito forte, dando a sensação de que a coisa tinha caído muito perto”, descreveu. A real dimensão do ocorrido só foi percebida quando os residentes puderam deixar o local protegido.
Ela alertou que, caso o Irã desenvolva armas nucleares, não apenas Israel estaria em perigo, mas “o mundo todo”.
Adaptação da população e infraestrutura de segurança
Apesar da tensão, Aisen ressaltou que os protocolos de segurança em Israel permanecem similares aos de situações anteriores. “O que nós temos que fazer, o que todo tempo a televisão, o exército, nós temos que cumprir determinadas normas, e cumprindo estas normas, nós temos praticamente 100% de segurança“, afirmou.
A brasileira também comentou sobre o abastecimento na região, informando que, apesar de uma breve escassez de leite pela manhã, as prateleiras dos supermercados foram rapidamente reabastecidas. As ruas estão relativamente vazias, com apenas serviços essenciais em funcionamento.
Impacto no turismo e preocupações globais
Atuando no setor de turismo, Aisen observou que a atividade ainda não se normalizou completamente desde os eventos de outubro de 2023. A situação atual tem dificultado a chegada de turistas, que muitas vezes precisam entrar no país por terra, através de países vizinhos.
Ao final da entrevista, a brasileira expressou preocupação com as ambições nucleares do Irã: “Eu não acho que o Irã, sendo uma ditadura, tenha em sua visão utilizar o material nuclear para fins pacíficos”.