By using this site, you agree to the Privacy Policy and Terms of Use.
Aceitar
Portal Nação®Portal Nação®Portal Nação®
Notification Mostrar mais
Font ResizerAa
  • Início
Lendo: Com Bolsonaro indeciso, oposição segue sem rumo para 2026
Compartilhe
Font ResizerAa
Portal Nação®Portal Nação®
  • Notícias
  • Esporte
  • TV Nação
  • Entretenimento
  • Ciência
  • Tecnologia
  • Acesso
Search
  • Início
Siga nas redes
Portal Nação® > Noticias > outros > Com Bolsonaro indeciso, oposição segue sem rumo para 2026
outros

Com Bolsonaro indeciso, oposição segue sem rumo para 2026

Última atualização: 7 de agosto de 2025 10:00
Published 7 de agosto de 2025
Compartilhe
Compartilhe

Com o país em clima de pré-campanha eleitoral antecipado, cada novo acontecimento de impacto gera uma batelada de novas-velhas perguntas sobre os rumos da oposição: “Agora o Bolsonaro declara apoio ao Tarcísio de Freitas?”, “Quando vão decidir qual vai ser, afinal, o candidato?”, “A pressão do centrão vai aumentar para que Bolsonaro se decida logo?”, “Agora sai a chapa Tarcichelle (Tarcísio + Michelle)?”, “É possível uma chapa centrão puro-sangue sem ninguém da família Bolsonaro e com o apoio do ex-presidente?”, “Eduardo é mesmo o plano B de Bolsonaro?” etc.

Contents
Conheça o JOTA PRO Poder, plataforma de monitoramento que oferece transparência e previsibilidade para empresasFalta de rumoO dilema de TarcísioInformações direto ao ponto sobre o que realmente importa: assine gratuitamente a JOTA Principal, a nova newsletter do JOTALula navega em mar agitado, mas com bússola

Tem sido assim desde o tombo na popularidade do presidente Lula, entre o fim do ano passado e o início deste, por conta sobretudo da inflação de alimentos e da fake news sobre o Pix. A sensação é que, de lá para cá, se passaram seis anos, não seis meses, dada a sucessão de crises e eventos capazes de mexer no tabuleiro político.

Conheça o JOTA PRO Poder, plataforma de monitoramento que oferece transparência e previsibilidade para empresas

Num primeiro momento, a revelação da fraude do INSS e a derrubada do decreto do IOF pelo Congresso reforçaram a impressão de que o governo Lula 3 havia acabado e que o Brasil seria governado por um “pato manco” até dezembro do ano que vem. Mas, na sequência, veio a virada da narrativa em favor do Planalto, que encampou a luta dos “ricos contra os pobres” e surfou na onda do tarifaço de Trump. Lula ganhou de presente as bandeiras da justiça tributária, do nacionalismo e da defesa do Pix. E subiu nas pesquisas.

Em meio ao pêndulo das notícias, com o quadro de momento ora favorável ora desfavorável a Lula, uma coisa não muda: a oposição não sabe que rumo seguir visando a eleição de 2026. Há muitos planos na mesa dos partidos e de Bolsonaro e sua família. Mas a verdade é que quem tem muitos planos não tem, efetivamente, nenhum.

Na raiz dessa indefinição está o próprio Bolsonaro. Mesmo inelegível, é ele o dono dos votos e ninguém ousa lhe tirar a prerrogativa de escolher o próprio candidato. Desde segunda-feira (4/8) em prisão domiciliar, porém, ele não deu até o momento sinais claros sobre o que pretende fazer nem quando. Ou melhor: por vezes dá um sinal diferente a depender do interlocutor e do momento em que se manifesta.

Falta de rumo

Quem conversa nos bastidores com interlocutores do ex-presidente, de sua família e dirigentes partidários fica com a sensação de que falta um rumo claro. Os cenários são os mais variados. E a narrativa sobre os possíveis substitutos muda, também de acordo com o interlocutor, dificultando ainda mais a tarefa de decifrar para onde vai a nave opositora.

Eduardo Bolsonaro, por exemplo, se fortaleceu nas preferências do bolsonarismo raiz ao abrir caminho para as sanções da Casa Branca ao Brasil e a Alexandre de Moraes. Tem como principal escudeiro o advogado Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro, demitido do PL após ter reveladas as mensagens que trocou sobre Michelle com Mauro Cid. Só que a leitura em Brasília é que Eduardo se inviabilizou como candidato, pois corre o grandíssimo risco de ser preso se colocar os pés de novo no Brasil.

Assim, surge como opção o outro filho, Flávio. Visto como o mais “sensato” do clã, hábil politicamente e com boas relações com o centrão, ele teria o perfil ideal para encabeçar uma chapa. Mas até correligionários admitem que seu “telhado de vidro” é enorme. 

As movimentações suspeitas de uma loja de chocolates, as investigações sobre a prática de rachadinhas na época em que era deputado estadual no Rio de Janeiro e a compra de um imóvel em Brasília com R$ 3 milhões em dinheiro vivo poderiam ressurgir na campanha eleitoral com efeito devastador. 

Michelle, por sua vez, segue correndo por fora e é vista como uma forte competidora. Sem ter exercido cargos públicos, tem a ficha limpa. Seria ainda capaz de aglutinar o eleitorado evangélico e atrair o voto feminino, que majoritariamente tem se alinhado a Lula. 

Mesmo assim, diferentes interlocutores afirmam que Bolsonaro não quer que seja ela a candidata. Michelle faz parte da estratégia do ex-presidente para o Senado, dizem. Além disso, não tem o sangue da família correndo nas veias. Nas entrelinhas, lê-se que por essa razão a confiança de Bolsonaro nela não é total.

O dilema de Tarcísio

E Tarcísio de Freitas (Republicanos)? As análises sobre o governador de São Paulo são ainda mais complexas. Ele precisa dos votos de Bolsonaro para ser um candidato viável, mas não pode assumir todas as bandeiras do bolsonarismo radical. O tarifaço de Trump escancarou esse dilema.

Primeiro, foi amplamente criticado até mesmo por setores que o aplaudiam ao celebrar as medidas contra a economia brasileira. Depois, recuou e passou a sofrer ataques de Eduardo, cujos seguidores o enxergam com imensa desconfiança. Justificou sua ausência nas massivas manifestações do último fim de semana com um exame médico em pleno domingo. Cobrado, fez no dia seguinte uma defesa enfática de Bolsonaro quando Moraes lhe impôs prisão domiciliar.

Caso seja de fato ungido por Bolsonaro, Tarcísio terá que continuar se equilibrando para agradar radicais e moderados. Flávio já afirmou tacitamente que o escolhido terá que se comprometer a dar um indulto ao pai — e “fazer cumprir” essa decisão. Porém, mostra o Datafolha, 61% afirmam hoje que não votariam em um candidato que prometesse livrar o ex-presidente da punição imposta pela Justiça. A pergunta “O senhor pretende anistiar Bolsonaro?” será obrigatória nos debates. Por fim, para disputar com a bênção de Bolsonaro, Tarcísio terá que se filiar ao PL, tornando ainda mais difícil a tarefa de dissociar sua imagem da do padrinho político.

O governador tem, além disso, uma reeleição praticamente garantida ao Bandeirantes e teria que trocar o certo pelo duvidoso se optasse por disputar o Planalto contra um incumbente peso-pesado como Lula. É aconselhado pelo grupo de Gilberto Kassab (PSD), seu secretário de Governo, a permanecer onde está. E, de outro lado, pelo grupo de Ciro Nogueira (PP) a concorrer à Presidência. Outros líderes do centrão são unânimes em dizer que adeririam na mesma hora à sua candidatura. Mas todos mostram descontentamento com o governador por sua pouca disposição para ouvir os partidos.

Informações direto ao ponto sobre o que realmente importa: assine gratuitamente a JOTA Principal, a nova newsletter do JOTA

Com Bolsonaro fora do páreo e as incertezas sobre as demais candidaturas nesse campo, surge uma profusão de governadores correndo por fora. O PSD sinaliza que lançará Ratinho Júnior (PSD-PR), caso Tarcísio não concorra. Ronaldo Caiado (União-GO) e Romeu Zema (Novo-MG) também já se colocam como postulantes. Não há até o momento sinal de que qualquer um deles possa ser o candidato de Bolsonaro.

Lula navega em mar agitado, mas com bússola

Na outra ponta, o Planalto parece ter encontrado ao menos uma bússola para navegar em um mar que está longe de ser tranquilo. Lula é o candidato, está definido. E encontrou ao menos um discurso para sua gestão que, até há poucos meses, parecia não ter uma marca: justiça tributária (ricos contra pobres). Agora, também tem na figura de Trump um inimigo externo para chamar de seu.

Nesse turbilhão de acontecimentos, os mais recentes fortaleceram o petista. Há 45 dias, a chance de Lula vencer a eleição era 70%, segundo o agregador de pesquisas do JOTA. Após a rodada mais recente de levantamentos de diferentes institutos, essa probabilidade passou a 73%.

Integrantes do governo têm consciência de que a eleição será apertada, talvez tão difícil quanto a de 2022. A aprovação do presidente ao final do mandato certamente passará longe dos 80% de 2010, quando terminou o Lula 2. O antipetismo que resiste e a perspectiva de Trump tentar interferir no processo eleitoral são preocupações nada desprezíveis. 

Mas, mesmo com tudo isso, e com todo o desgaste, o presidente ainda é um candidato forte. Ele venceu três eleições, a última delas contra o incumbente Jair Bolsonaro, um líder político hoje tão relevante quanto ele, mas com maior capacidade de mobilização. Derrotá-lo tampouco vai ser fácil.

You Might Also Like

Crime da 113 Sul: após 15 anos preso, homem inocentado deixa a Papuda

Análise: Debate sobre privatizar Correios é interditado 

Especialista: Eleição legislativa define se reformas seguirão na Argentina 

Último vídeo de Felipe Selau comove fãs e amigos do ator; assista

Após boicote na compra da soja, Trump ameaça encerrar negócios com a China

Compartilhe esse artigo
Facebook Twitter Email Print
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga o Portal Nação

Nas redes Sociais
FacebookLike
TwitterSiga nas redes
YoutubeSubscribe
TelegramSiga nas redes

Newsletter semanal

Assine nossa newsletter para receber nossos artigos mais recentes instantaneamente!

Notícias populares
outros

Mãe tenta levar maconha escondida em chinelo para o filho na Papuda

11 de março de 2025
Streaming fecha acordo com a Fifa para transmitir Copa do Mundo Feminina: saiba qual
Olympiacos confirma saída de ex-Corinthians: “Sempre terá espaço na família” 
Palmeiras x Sport: escalações e onde assistir ao jogo do Brasileirão 
Suplente é autorizado a demitir servidores do gabinete de Zambelli
- Publicidade -
Ad imageAd image
  • Avisos legais
  • Política de privacidade
  • Gerenciamento de Cookies
  • Termos e condições
  • Parceiros

Todas as últimas notícias do Portal Nação direto na sua caixa de entrada

Aqui no Portal Nação, acreditamos em criar os melhores produtos para a indústria que cruzam o melhor design de software, experiência do usuário e funcionalidade.

Nosso site armazena cookies no seu computador. Eles nos permitem lembrar de você e ajudam a personalizar sua experiência em nosso site.
Leia nossa política de privacidade para maiores infromações.

Copyright © 2023-2024 Portal Nação | Todos os Direitos Reservados

Orgulhosamente ❤️ por HubCloud © 2024. Todos os Direitos Reservados
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?