Governador do Espírito Santo afirmou que considera as possíveis candidaturas de Ronaldo Caiado, Ratinho Junior e Eduardo Leite algo “normal”
Este conteúdo foi originalmente publicado em Com Bolsonaro inelegível, todos tentam ser candidatos, diz Casagrande no site CNN Brasil. Política, -agencia-cnn-, Renato Casagrande CNN Brasil
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB-ES), afirmou, nesta quinta-feira (13), ser natural as possíveis candidaturas de Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), governador de Goiás; Ratinho Junior (PSD-PR), governador do Paraná; e Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul. Eles são possíveis candidatos à Presidência da República para a eleição de 2026.
“Acho natural. Os partidos mais do campo conservador, com a impossibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro de disputar a eleição, todos tentam se colocar como candidatos à Presidência da República. O que o campo progressista precisa saber, tem que fazer um processo de fortalecimento para que chegue em condições de fazer a disputa”, disse Casagrande após participação no evento promovido pela ONG Todos pela Educação, em São Paulo.
Ratinho Junior parece ser um dos que mais agrada Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030, quando o assunto é um representante para a direita na eleição presidencial de 2026.
Em entrevista à CNN em janeiro, o ex-presidente pareceu gostar do nome do governador para ser candidato à Presidência.
“Me dou muito bem com ele, pode ser um nome, pode ser um nome para a direita, um bom gestor também, mas digo, eu não trato desse assunto com ninguém”, destacou Bolsonaro.
Casagrande ainda destacou que o governo de Lula, hoje, enfrenta uma crise de confiança.
“O que afeta de forma significativa o ambiente político é a falta de direção do governo com relação aos objetivos do ajuste fiscal, a insegurança da população de que se o governo está, ou não, buscando um equilíbrio fiscal, é que gera instabilidade e que gera, então, o aumento de preços, aumento do dólar. Então num ambiente internacional muito ruim, quando você não tem a clareza do governo em direção ao enfrentamento desse desequilíbrio, é que gera o problema que nós estamos vivendo na economia e gera uma crise de confiança. O que nós temos que ofertar a população brasileira é confiança”, concluiu o governador.
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