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Como é pilotar um carro alegórico no Carnaval

Última atualização: 28 de fevereiro de 2025 16:34
Published 28 de fevereiro de 2025
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Publicado originalmente em fevereiro de 2008

Contents
Direção assistidaAnatomia de uma alegoria

Pela televisão ou na arquibancada, quem não se rende ao brilho e à grandiosidade dos carros alegóricos dos desfiles de Carnaval? São estruturas de encher os olhos, que podem chegar a 16 metros de altura, 12 de largura e 60 de comprimento. O que poucos conseguem enxergar é o condutor desses veículos. Anônimos, os “motoristas” dos carros alegóricos levam literalmente nas mãos meses de trabalho e dedicação de uma escola de samba inteira.

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Parece uma função ingrata: na maioria dos casos, eles ficam em uma plataforma superior, como o condutor de um ônibus, em um “quadrado” disfarçado pelas alegorias. Mas não são poucas as vezes que o motorista fica escondido embaixo do carro. O campo de visão fica limitado à faixa-guia amarela da avenida. Eles se acomodam num espaço de 50 centímetros com a tarefa de manter o carro em linha reta, enquanto os companheiros empurram o veículo.

“Antigamente era pior”, diz Luiz Rezende, há oito anos condutor da X-9 Paulistana e campeão logo em sua estreia, ao conduzir o abre-alas do desfile de 2000. “Não havia lugar para sentar e ficávamos agachados durante os 60 minutos do desfile. Hoje o conforto é maior.” Olhando para a montagem da estrutura, isso não parece tão claro. Rezende precisa deitar para ter acesso ao volante do carro. Com os joelhos no chão, ele engatinha entre as ferragens até um banco de madeira improvisado. Mais difícil que essa ginástica, porém, é não ver o trabalho de meses transformado em desfile. “Dá uma sensação de impotência ficar aqui embaixo sem ver nada.

Desfile da X-9 Paulistana no sambódromo do Anhembi
Desfile da X-9 Paulistana no sambódromo do Anhembi, em 2016EDSON LOPES JUNIOR/Abril

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Mas é uma limitação que se justifica. Um momento de desatenção pode colocar o trabalho de toda a escola em risco: os jurados descontam pontos se o trajeto percorrido não for perfeito. Rezende conta que manter o carro em linha reta só parece fácil pela tevê. Para montar a estrutura, é usado um chassi de caminhão, mas os eixos dianteiro e traseiro são cortados e soldados a uma longarina: ficam mais largos, porém mais instáveis. Sem falar no balanço provocado pelos destaques que desfilam sobre o carro.

Direção assistida

De cinco anos para cá, as escolas fizeram adaptações nos carros. “Quando eu era motorista, na década de 80, eles eram menores que os de hoje, feitos para a televisão, mas eram mais duros”, diz o diretor de alegoria da Rosas de Ouro, Walter Candido Vasconcelos, o Turquinho. “Aqui, por exemplo, criamos uma caixa de engrenagem que fica no meio do eixo dianteiro e “amacia” a direção.”

Os motoristas cuidam da manutenção, lubrificação e verificação das peças do veículo, desde antes de saírem do barracão até a chegada ao sambódromo. Esse deslocamento é um dos momentos que mais exigem atenção ” só para chegar à rua eles podem levar até 20 minutos. Antes do desfile, os imprevistos não são poucos. Ex-motorista da Tom Maior e integrante da equipe que coordena os carros, Antonio Carlos França, o Kaloi, precisou de fôlego para chegar ao volante de um deles, em 1991. Choveu tanto que o alagamento atingiu a alegoria. “Tive de mergulhar para subir no carro novamente, porque embaixo só havia água.”

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Ricardo Matsukawa
Carro abre-alas da Tom Maior, no Sambódromo do Anhembi em 2024Ricardo Matsukawa/Veja

Tantos contratempos são esquecidos quando o puxador começa a entoar o samba-enredo. “Posso dizer que tenho mais preocupação no Sambódromo que no trânsito”, diz Rezende, da X-9. “Se bato meu carro, pago o seguro e pronto. Se falho no Carnaval, o projeto de um ano inteiro vai embora.”

Anatomia de uma alegoria

Para percorrer a pista de 530 metros de comprimento, os carros dependem da força de 25 a 30 homens. É proibido o uso de motor a combustão e, por isso, as estruturas de até 17 toneladas são empurradas por todo o trajeto. Mas nem sempre foi assim. Nos anos 40, as alegorias eram puxadas por animais e, nos anos 70, por tratores da prefeitura. Foi a partir dos anos 80 que as escolas passaram a usar caixa de direção. Primeiro as de ônibus, que eram invertidas – para ir à direita, o motorista girava o volante para a esquerda, e vice-versa. Hoje, as caixas vêm de caminhões, assim como as rodas. Antes, os carros usavam cerca de 50 rodinhas que giravam como as de carrinhos de supermercado.

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