Agência exige experiência profissional na área acadêmica e técnica, além de habilidades como pilotagem de aeronaves Tecnologia, Astronauta, engenharia, Nasa, piloto CNN Brasil
O processo para se tornar um astronauta é caracterizado pela exigência e competitividade. Para pleitear a profissão é necessário, por exemplo, ter formação superior em áreas como engenharia, física, computação, matemática, medicina ou ciências biológicas. Além disso, exige-se pelo menos dois anos de experiência profissional na área acadêmica ou técnica.
Ter habilidades como pilotagem de aeronaves, mergulho e técnicas de sobrevivência também contam pontos, assim como experiência militar.
De acordo com a Nasa, a agência espacial norte-americana, é preciso constar no currículo requisitos referentes a educação básica e experiência especializada.
No caso da educação básica exigida, é necessário apresentar um mestrado em uma área técnica apropriada em STEM (sigla em inglês para ciências, tecnologia, engenharias e matemática).
É possível também ter concluído pelo menos dois anos (36 horas semestrais ou 54 horas trimestrais) em um doutorado credenciado das mesmas áreas acima. Em uma terceira opção, pessoas com diploma de medicina de universidades credenciadas também podem tentar a posição.
A agência destaca que a educação internacional qualificada em STEM é permitida, desde que haja comprovante de equivalência de educação estrangeira apropriada. Um diploma de bacharel (ou menos) não é qualificador por si só, mas sim todos os históricos escolares relacionados a STEM.
Os seguintes campos de graduação, embora relacionados à engenharia e às ciências, não são considerados qualificadores para a posição de astronauta, segundo a Nasa:
- Graus em tecnologia (como tecnologia de engenharia, tecnologia de aviação, tecnologia nédica, etc);
- Graus em psicologia (exceto psicologia clínica, psicologia pisiológica ou psicologia Experimental, que são qualificatórias);
- Graus em enfermagem;
- Graus em fisiologia do exercício ou áreas afins;
- Licenciaturas em ciências sociais (geografia, antropologia, arqueologia, etc);
- Graus em aviação, gestão de aviação ou áreas semelhantes.
Quais os requisitos de experiência especializada?
Para a Nasa, todos os interessados para o posto de autronauta devem atender aos requisitos de experiência especializada em subdisciplina (entre as quais estão as disciplinas de pilotos, teste de voo, médicos, ciências biológicas e médicas, ciências físicas e engenharia e operações).
Para cada disciplina, é necessário ter, no mínimo, três anos (ou 1.000 horas de piloto em comando, com pelo menos 850 horas em aeronaves a jato de alto desempenho para pilotos) de experiência profissional progressiva após a conclusão dos cursos técnicos apropriados.
Disciplina de piloto:
- Ter pelo menos 1.000 horas de tempo de piloto em comando;
- Ou no mínimo 850 horas devem ser em aeronaves a jato de alto desempenho (as horas restantes podem ser acumuladas em aeronaves que não sejam jatos de alto desempenho).
Disciplina de teste de voo:
- Ter concluído ou estar matriculado em um programa de Escola de Piloto de Teste (reconhecido nacional ou internacionalmente);
- Ter pelo menos três anos de experiência profissional após a conclusão do curso em área relacionada a ensaios de voo.
Por onde começar?
No Brasil, não há um programa espacial autônomo para formação de astronautas. A única forma de alcançar esse objetivo é por meio de seleções feitas por agências internacionais, como a Nasa (EUA), ESA (Europa), JAXA (Japão), Roscosmos (Rússia), entre outras — geralmente restritas a cidadãos dos países participantes.
Resumo do caminho para se tornar um astronauta:
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Estudos: graduação e mestrado/doutorado em STEM ou áreas afins;
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Experiência: mínimo dois anos; além de fluência em idiomas, experiência em pilotagem, mergulho e sobrevivência;
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Saúde: exigências físicas rigorosas e estabilidade psicológica;
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Treinamento: intensivo, com foco em microgravidade, resistência física e domínio técnico.
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