Fabiana Ramos representa a cidade de Franco da Rocha na etapa paulistana do concurso
Este conteúdo foi originalmente publicado em Concorrente a Miss SP é a primeira intersexo da história do Miss Universo no site CNN Brasil. Lifestyle, Concurso de beleza, Intersexo, LGBTQIA+, Miss Universo, Miss Universo Brasil CNN Brasil
Uma das concorrentes a pré-seletiva do Miss Universe São Paulo, que acontece neste sábado (22), é a primeira candidata intersexo a participar de uma das etapas do Miss Universo no mundo.
A modelo Fabiana Ramos, 37, representa a cidade de Franco da Rocha, cidade da Grande São Paulo. Ela usa suas redes sociais para falar sobre a representatividade nos concursos de beleza e defender os direitos da comunidade LGBTQIA+.
A candidata a Miss São Paulo já foi rainha do Rodeio de Jaguariúna, em 2022, Miss Rodeio Franco da Rocha, em 2023, e Miss Caieiras, em 2018.
A pré-seletiva do concurso que escolhe a representante paulistana do Miss Brasil 2026 acontece neste sábado no Memorial da América Latina, em São Paulo. A final da disputa está marcada para o dia 10 de abril.
Em 2025, quem representa o estado é a bailarina e musa da escola de samba Gaviões da Fiel Karol Morais, 33, que entrou na disputa pela cidade de Guarulhos.
O que é uma pessoa intersexo
É aquela que nasce com características sexuais físicas ou anatômicas que se diferem do padrão típico de corpos femininos e masculinos. Ou seja, ela pode apresentar genitais, padrões cromossômicos e glândulas, como testículos e ovários, que não se enquadram nesse contexto binário.
À CNN o médico ginecologista e obstetra Emmanuel Nasser explicou que existem centenas de variantes intersexos e, por isso, a condição pode se apresentar de diferentes formas.
“As variantes podem se manifestar como alterações na anatomia da genitália externa, ou na formação dos órgãos pélvicos (como útero e ovários), ou na forma que o nosso corpo reage aos hormônios masculinos e femininos”, explicou. Saiba a diferença entre uma pessoa intersexo e transgênero.
*Com informações de Gabriela Maraccini, da CNN
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