Competiçãoc elebra o trabalho desafiador que os profissionais realizam em todo o mundo
Este conteúdo foi originalmente publicado em Concurso de fotos da Nature mostra cientistas trabalhando; veja vencedores no site CNN Brasil. Lifestyle, Ciência, Concurso, Fotografia, Nature CNN Brasil
Uma bióloga acompanhando baleias nos fiordes noruegueses, um telescópio gigante emoldurado por céus deslumbrantes e um cientista segurando minúsculos girinos estão entre as principais imagens vencedoras da edição deste ano do concurso Nature Scientist at Work.
Seis imagens foram selecionados entre mais de 200 inscrições enviadas para a competição, que celebra o trabalho diverso, fascinante e desafiador que cientistas realizam em todo o mundo. Em seu sexto ano, o concurso é julgado por uma equipe da revista Nature, organizadora do evento.
A imagem vencedora geral foi tirada por Emma Vogel, doutoranda na Universidade de Tromsø. Ela retrata o biólogo Audun Rikardsen observando a água ao redor de barcos pesqueiros no norte da Noruega em busca de baleias, enquanto segura uma pistola de ar comprimido usada para aplicar etiquetas que monitoram os animais marinhos.
“Dava para sentir o cheiro da respiração delas”, disse Vogel sobre as baleias, em comunicado de imprensa do concurso divulgado nesta terça-feira (13). “E você consegue ouvi-las antes mesmo de vê-las, o que é sempre algo impressionante.”
As imagens premiadas mostram cientistas em climas frios e quentes. Uma delas traz pesquisadores perfurando um núcleo de gelo no arquipélago de Svalbard; outra mostra uma bióloga segurando pequenos girinos na Floresta Nacional de Lassen, na Califórnia.
Outra foto mostra um cientista ao lado de um balão meteorológico em meio à névoa no Monte Helmos, na Grécia, enquanto outra registra o imenso Telescópio do Polo Sul na estação Amundsen–Scott, iluminado por uma aurora no céu.
A última imagem vencedora mostra a silhueta de um homem entrando em uma cabana, com o céu estrelado da Sibéria oriental ao fundo. Seu colega, o fotógrafo Jiayi Wang, comentou que, embora o local remoto onde trabalham seja belíssimo, os longos períodos ali também podem ser monótonos. “Não tem rede lá. E a única coisa que você pode fazer é observar as pedras”, disse no comunicado.
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