Região é de difícil acesso, com muita neblina e sereno que tornam as pedras escorregadias, dificultando o resgate Tecnologia, Indonésia, Resgate, Vulcão CNN Brasil
O Mount Rinjani, situado em Lombok, possui 3.726 metros de altura e é considerado o segundo vulcão mais alto da Indonésia. Foi nele que uma brasileira caiu enquanto realizava uma trilha na madrugada de sábado (21) e ainda não foi resgatada.
A montanha e seus satélites formam o Parque Nacional Monte Rinjani e dentro de sua enorme caldeira de 50 km², encontra-se o lago da cratera Segara Anak (Filho do Mar) (veja acima).
Segundo informações do site oficial do local, a erupção histórica mais antiga registrada foi em 1847. Em contraponto, o Rinjani entrou em erupção mais três vezes em 23 de maio de 2010, com atividade continuando até 24 de maio de 2010.
Ainda segundo o perfil oficial, “[o vulcão] é facilmente escalável por visitantes com alto nível de preparo físico. É fundamental compreender e respeitar esta grande montanha: infelizmente, visitantes já morreram aqui por não seguirem os procedimentos sensatos e não tomarem todos os preparativos necessários”.
Além disso, eles mencionam que, normalmente, uma caminhada até a borda da cratera envolve dois dias e uma noite na montanha. A subida mais longa até o cume pode ser feita com apenas uma noite de acampamento, mas geralmente faz parte de uma caminhada mais longa de 3 a 4 dias e duas ou três noites.
“Uma trilha organizada é de longe a opção mais fácil, segura e popular, mas também é possível fazer todos os seus próprios arranjos e simplesmente alugar equipamentos em um dos centros de trekking da montanha. Os regulamentos do Parque Rinjani estipulam o uso de um guia certificado, portanto, as pessoas no centro no início da caminhada não ficarão felizes em deixar você escalar o Rinjani sem ele”, acrescenta o portal.

Juliana Marins tropeçou, escorregou e caiu a cerca de 300 metros do penhasco. Segundo a família, ela está “escorregando” montanha abaixo, desamparada há mais de 60 horas. O perfil oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani informou, nesta segunda-feira (23), que socorristas avistaram a brasileira 500 metros, penhasco abaixo.
“Às 6h30 (de segunda-feira (23) de Lombok, 17h30 de domingo (22) no Rio de Janeiro), a vítima foi monitorada com sucesso por um drone, permanecendo presa em um penhasco rochoso a uma profundidade de aproximadamente 500 metros e visualmente imóvel.”
Na manhã desta segunda (23), a irmã de Juliana Marins afirmou que recebeu a confirmação de que a equipe de resgate teria localizado a moça mais uma vez. A parente afirmou que as buscas estão lentas devido ao ambiente severo e às condições climáticas da montanha. Veja quem é a brasileira que caiu na trilha de um vulcão na Indonésia.
A região do vulcão Rinjani é de difícil acesso, com muita neblina e sereno que tornam as pedras escorregadias, dificultando o resgate. A neblina também fez com que Juliana escorregasse montanha abaixo. As condições climáticas se agravaram, levando ao cancelamento das buscas.
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1 de 5Imagens mostram Juliana durante a trilha • Reprodução/Redes Sociais
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2 de 5Imagens mostram Juliana durante a trilha • Reprodução/Redes Sociais
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3 de 5Imagens mostram situação do local em que Juliana desapareceu • Reprodução/Redes Sociais
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4 de 5Imagens mostram situação do local em que Juliana desapareceu • Reprodução/Redes Sociais
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5 de 5Fizemos isso pela vista, diz brasileira em vídeo antes de cair em vulcão • Reprodução/Redes Sociais
Quem é a brasileira que caiu na trilha de um vulcão na Indonésia