Diego Lima, de apenas 19 anos, foi morto em Salvador na última terça (11), e passou pelas divisões de formação de Bahia, Ceará, Jacuipense e do próprio Verdão Palmeiras, -itatiaia-esportes-, CNN Esportes CNN Brasil
O coordenador das categorias de base do Palmeiras, João Paulo Sampaio, lamentou o assassinato do jovem Diego Lima, de apenas 19 anos, que passou pelas divisões de formação de Bahia, Ceará, Jacuipense e do próprio Verdão.
O ex-atleta foi baleado na periferia de Salvador, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O crime aconteceu na última terça-feira (11), no bairro de Itapuã, na capital baiana.
Sampaio citou o caso de Diego para alertar sobre as vulnerabilidades que muitos atletas enfrentam fora dos campos. “DG”, como era conhecido, era considerado um talento promissor, mas não conseguiu se firmar no futebol profissional.
“Há dois dias, um jogador que foi nosso – passou pelo Palmeiras, já foi do Jacuipense e depois foi para o Bahia – foi assassinado em Salvador. E foi assassinado por causa de um erro”, afirmou o dirigente em entrevista ao Charla Podcast.
Sampaio destacou que, apesar dos esforços das categorias de base, nem todos os jovens conseguem ser “salvos” pelo esporte. Ainda assim, reforçou o papel social do futebol na vida de milhares de adolescentes.
“Tem uns que a gente não consegue salvar, mas quantos o futebol salva? Quantos o futebol emprega?”, questionou.
“A gente não enxerga muito isso, mas lá na base, a ponta do iceberg são aqueles 4% que ganham dinheiro. É o que todo mundo quer ser”, completou Sampaio.
A Polícia Civil da Bahia informou que as investigações seguem em andamento para identificar os responsáveis e esclarecer a motivação do crime. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu o caso.
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