Procedimento foi definido em audiência realizada nesta terça-feira (1º); brasileira morreu após sofrer um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia Rio de Janeiro, -agencia-cnn-, Brasileira, Indonésia, Vulcão CNN Brasil
O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu após sofrer um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, passará por uma nova autópsia nesta quarta-feira (2), no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro.
O procedimento foi definido em audiência realizada nesta terça-feira (1º), com participação da Advocacia-Geral da União (AGU), da Defensoria Pública da União (DPU) e do governo do estado do Rio, que homologaram o acordo.
Juliana, de 24 anos, morreu após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. Ela ficou desaparecida por quatro dias até ser localizada sem vida pelas equipes de resgate.
Juliana era natural de Niterói (RJ), onde ocorrerá o velório. A Prefeitura da cidade custeou os gastos com o translado internacional e o sepultamento. O valor é de R$ 55 mil.
O debate sobre a nova perícia foi impulsionado por uma ação ajuizada no domingo (29) pela Defensoria Pública da União (DPU), por meio da defensora regional de direitos humanos no Rio de Janeiro, Taísa Bittencourt.
Investigações
A Unidade Criminal da Polícia Nacional da Indonésia começou uma investigação para apurar se houve negligência no caso.
“Já ouvimos várias testemunhas, incluindo o organizador da trilha, o guia, o carregador e policiais florestais”, afirmou o inspetor assistente sênior I Made Dharma Yulia Putra.
Em ação conjunta com especialistas da Embaixada do Brasil, os agentes da polícia indonésia realizaram uma inspeção nos arredores do vulcão Rinjani, onde ocorreu o acidente.
A Defensoria Pública da Uniãoi informou que encaminhou um ofício à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro solicitando a instauração de inquérito policial para também apurar as circunstâncias da morte.