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Covid-19: vacinas devem evoluir para enfrentar novas variantes, diz estudo 

Última atualização: 30 de abril de 2025 13:05
Published 30 de abril de 2025
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Em artigo de revisão, cientistas brasileiros fazem um balanço dos avanços na vacinação contra o coronavírus e destacam a necessidade de incluir novos antígenos-alvo no desenvolvimento de imunizantes
Este conteúdo foi originalmente publicado em Covid-19: vacinas devem evoluir para enfrentar novas variantes, diz estudo no site CNN Brasil.  Saúde CNN Brasil

Contents
Leia MaisVacinas mais modernas podem prevenir pandemia de gripe aviáriaVacina da gripe 2025: quem pode tomar e quais são os grupos prioritários5 anos após pandemia, taxas de exames preventivos de câncer seguem baixasNovas variantesBCG como plataforma

Estudo divulgado na revista Pathogens faz um balanço dos avanços na vacinação contra a Covid-19 e discute estratégias futuras para aumentar a eficácia das vacinas frente às novas variantes do vírus.

A revisão foi coordenada por Sergio Costa Oliveira, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e líder do grupo de pesquisa em vacinologia do Institut Pasteur de São Paulo (IPSP). O primeiro autor do artigo é o pós-doutorando Fábio Mambelli. Também colaboraram pesquisadores do Instituto Butantan.

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Segundo Oliveira, embora os imunizantes atuais tenham reduzido significativamente os casos graves da doença, a emergência constante de novas variantes impõe desafios que demandam soluções inovadoras.

“As vacinas que temos hoje ainda são eficazes contra as variantes em circulação, mas o vírus continuará evoluindo e se adaptando”, disse Mambelli à assessoria de imprensa do ICB-USP. “Isso significa que precisaremos de vacinas cada vez mais robustas, capazes de induzir resposta imunológica mais duradoura e menos suscetíveis às mutações da proteína Spike [S], principal alvo das vacinas atuais.”

Novas variantes

O estudo destaca que, desde o início da pandemia, diversas vacinas foram desenvolvidas com rapidez, utilizando diferentes plataformas tecnológicas. No entanto, a evolução do SARS-CoV-2 resultou no surgimento de variantes que conseguiram escapar, ao menos parcialmente, da imunidade induzida por esses imunizantes. A variante ômicron (B.1.1.529), identificada pela primeira vez em novembro de 2021, apresentou mais de 30 mutações na sequência da proteína Spike, favorecendo o escape imunológico. Essas mutações tornaram a cepa significativamente diferente da original de Wuhan, aumentando sua transmissibilidade e reduzindo a eficácia das vacinas baseadas na Spike.

A dependência excessiva dessa proteína como alvo imunogênico pode ser um fator limitante na eficácia a longo prazo das formulações atuais, aponta o artigo. Estudos demonstraram uma redução significativa na neutralização por anticorpos induzidos por vacinas contra variantes da ômicron em comparação à cepa original. Isso levou a um aumento de infecções em indivíduos vacinados e à necessidade de reforços frequentes. Além disso, subvariantes como BA.2, BA.4, BA.5 e XBB continuaram a acumular mutações novas na Spike, reforçando a necessidade de adaptação constante das formulações.

O estudo também destaca que a eficácia das vacinas varia entre as diferentes plataformas utilizadas. Vacinas de mRNA, como BNT162b2 (Pfizer-BioNTech) e mRNA-1273 (Moderna), apresentaram as maiores taxas de proteção no início da pandemia, com cerca de 95% e 94%, respectivamente. No entanto, todas as vacinas analisadas apresentaram redução significativa na resposta imunológica ao longo do tempo, com queda expressiva dos níveis de anticorpos cerca de seis meses após a vacinação. Esse declínio reforçou a necessidade de doses de reforço regulares para manter a proteção contra o Sars-CoV-2.

Além disso, o estudo destaca que a resposta vacinal pode ser comprometida em indivíduos idosos e imunossuprimidos devido à imunossenescência, ou seja, o envelhecimento do sistema imunológico. Esse fenômeno reduz a capacidade de produção de anticorpos e a eficácia da proteção vacinal, tornando ainda mais necessária a busca por estratégias adaptadas a esses grupos, como adjuvantes específicos ou formulações que gerem uma resposta imune mais ampla e duradoura.

“O ideal é que futuras vacinas combinem múltiplos alvos do vírus, incluindo a proteína Nucleocapsídeo (N), que é mais estável e conservada, apresentando menos variações entre diferentes linhagens do patógeno”, afirmou o professor Oliveira. “Isso ajudaria a criar uma resposta imune mais ampla e duradoura frente às variantes de preocupação.”

BCG como plataforma

Uma das abordagens promissoras apontadas na revisão é o uso da vacina BCG (contra tuberculose) como vetor para antígenos selecionados do Sars-CoV-2. Essa estratégia, que está sendo desenvolvida no ICB-USP em parceria com o Institut Pasteur de São Paulo e outras instituições, combina a capacidade da BCG de estimular o sistema imunológico inato com a indução de uma resposta específica contra o coronavírus.

“A BCG modificada geneticamente expressa uma proteína quimérica que combina antígenos do SARS-CoV-2, incluindo a proteína Spike e a proteína Nucleocapsídeo”, explicou Oliveira. “Nos testes realizados em camundongos, observamos uma proteção robusta contra o vírus, sem sinais detectáveis de infecção nos pulmões dos animais vacinados.”

Os experimentos indicam que a vacina BCG recombinante não apenas induz a produção de anticorpos neutralizantes como ativa uma resposta imune celular mais ampla, algo fundamental para a eliminação do vírus. Além disso, como a proteína Nucleocapsídeo é mais estável e menos suscetível a mutações do que a Spike, essa abordagem pode conferir proteção mais duradoura e reduzir a necessidade de atualização frequente das vacinas.

Atualmente, essa pesquisa está na fase de otimização e ajustes técnicos, com os testes sendo realizados em laboratórios de biossegurança nível três no IPSP. A próxima etapa prevê estudos mais avançados para avaliar a eficácia da vacina contra as variantes mais atuais do SARS-CoV-2.

O artigo também aponta que vacinas de mucosas administradas por via intranasal podem representar uma alternativa promissora para futuras formulações. Essa abordagem estimula a resposta imunológica diretamente nas vias respiratórias, que representam a porta de entrada para o SARS-CoV-2, podendo reduzir a transmissão do vírus e conferir uma imunidade mais eficiente contra novas variantes. “A inclusão da proteína Nucleocapsídeo na formulação é um dos diferenciais dessa abordagem, pois a N é mais conservada entre variantes, garantindo maior estabilidade da resposta imunológica e reduzindo a necessidade de reformulações constantes”, destacou o professor.

“As vacinas atuais foram um grande sucesso no controle da pandemia, mas precisamos continuar inovando para garantir uma proteção efetiva e duradoura contra a Covid-19”, acrescentou Oliveira.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Covid-19: vacinas devem evoluir para enfrentar novas variantes, diz estudo no site CNN Brasil.

 

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