Saldo da carteira de crédito para trabalhadores do setor privado subiu de R$ 42,1 bilhões em março para R$ 45,2 em abril Macroeconomia, CLT, CNN Brasil Money, Crédito Consignado CNN Brasil
O saldo da carteira de crédito para trabalhadores do setor privado subiu 7,4% em abril, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira (29). Saltou de R$ 42,15 bilhões em março para R$ 45,285 no mês seguinte.
Criado para tornar os empréstimos mais baratos para os trabalhadores do setor privado, o programa Crédito do Trabalhador foi lançado no final de março.
Apesar da proposta do governo, o Banco Central identificou que a taxa média mensal de juros das operações de crédito consignado com recursos livres para trabalhadores do setor privado subiu para 3,94% em abril. No mês anterior, estava em 3,09%.
Os dados do relatório das Estatísticas Monetárias e de Crédito indicam também que a taxa de juros média registrada em abril para o consignado privado equivale ao dobro da praticada sobre os empréstimos consignados dos funcionários públicos (1,96%) e dos aposentados (1,81%).
Por meio do Crédito do Trabalhador, o governo permitiu que os profissionais CLT pudessem usar o saldo do seu FGTS como garantia nos empréstimos, a fim de obter taxas de juros menores. Podem se beneficiar do programa trabalhadores com carteira assinada, inclusive trabalhadores rurais e domésticas, além de Microempreendedores Individuais (MEIs).
Por ser crédito consignado, a parcela do empréstimo é debitada diretamente da folha de pagamentos do trabalhador. Para evitar o comprometimento da renda, a parcela não pode ultrapassar 35% do salário.
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