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Cupertino é condenado a 98 anos de prisão por morte de ator de Chiquititas 

Última atualização: 30 de maio de 2025 20:28
Published 30 de maio de 2025
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Tribunal do Juri condenou o assassino de Rafael Miguel e de seus pais; outros dois acusados foram absolvidos  São Paulo, -agencia-cnn-, Caso Cupertino, Justiça, São Paulo (geral) CNN Brasil

Contents
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Após dois dias de julgamento, o comerciante Paulo Cupertino Matias foi condenado a 98 anos de prisão pela morte do ator Rafael Miguel e dos pais dele. A decisão foi tomada pelo Tribunal do Júri e anunciada na noite desta sexta-feira (30).

Outros dois acusados de participação no crime foram absolvidos.

Rafael, que teve uma participação na novela “Chiquititas”, foi morto a tiros no dia 9 de junho de 2019. Ele era namorado de Isabela Tibcherani Matias, filha de Cupertino. Os pais do ator, João Alcisio Miguel e Miriam Selma da Silva, também foram alvejados e não resistiram.

Segundo a denúncia do Ministério Público de São Paulo, Cupertino mantinha uma relação de posse com a filha e não aceitava que a jovem se relacionasse com o artista.

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Segundo consta nos autos, no dia do crime, Isabela se encontrou com Rafael em uma praça perto da casa dele, no bairro do Socorro, na zona sul da capital paulista. Quando Cupertino chegou em casa e não encontrou a filha, falou com a esposa e exigiu que ela voltasse. A mãe dela, Vanessa Tibcherani de Camargo, tentou ligar para a filha, mas não conseguiu.

Vanessa, então, ligou para o celular de Rafael e foi atendida pela mãe dele. Quando os pais do ator encontraram o casal, optaram por levar Isabela em casa e aproveitar a oportunidade para conversar com Paulo Cupertino para solicitar uma “aprovação” para o namoro.

Ainda conforme o processo, Rafael e os pais foram atingidos por pelo menos 13 disparos ao chegarem na casa de Cupertino. Todos morreram no local. Após o crime, Cupertino fugiu e ficou foragido por cerca de três anos, tendo sido preso em 2022.

O que disse a acusação

Ao longo do julgamento, os representantes do Ministério Público que atuaram no caso utilizaram palavras fortes para se referirem ao réu. O promotor de Thiago Marin afirmou que Cupertino tem “caráter repugnante”.

Marin declarou que ele agiu com “descontrole” e motivado pelo “ódio” que sentia contra a família do ator. Isso porque, de acordo com depoimento do irmão do réu, havia manifestado interesse de levar sua namorada, Isabela – filha de Cupertino – para fazer um teste na televisão.

O promotor também falou sobre o período de três anos em que Cupertino ficou foragido, tendo utilizado diversos disfarces durante a fuga. “Ele mudou de tudo, menos de caráter”, disse Marin.

O representante do Ministério Público ironizou uma fala do réu, que disse haver sido procurado “como uma fera”. “Ele é muito pior que um animal, porque um animal só ataca quando acuado ou com fome.”

No primeiro dia do júri, a Promotoria levou a público a informação de que Cupertino tinha no braço uma tatuagem com a frase “marginal sempre marginal”. A tatuagem foi apagada durante os três anos em que ele ficou foragido.

No segundo dia, o promotor Rogério Zagallo rebateu as alegações da defesa, de que Cupertino não foi o autor dos disparos que mataram as vítimas.

“Não tinha ninguém ali além do pai dela. A defesa não criou nenhuma hipótese para a versão demonstrada pelo MP. Na cena do crime não houve nenhuma hipótese a ser considerada, a não ser o assassinato. Aí excluímos a possibilidade de assalto: nada foi levado, não houve latrocínio.”

Ele acrescentou: “Vamos imaginar que tenha sido uma terceira pessoa, hipótese da defesa. Por que essa pessoa não atirou no Paulo? Ninguém sabe.” “Nem a defesa nem o réu sabem dizer o que aconteceu ali. A defesa não consegue colocar um assalto nem uma execução.”

Zagallo continuou: “E por que ele não ajudou as vítimas, se não foi ele que fez? Por que ele usou o veículo para fuga e não para ajudar? Por que não socorreu?”

Filha revelou comportamento violento

Em seu depoimento, Isabela Tibcherani Matias, filha de Paulo Cupertino e namorada do ator assassinado, afirmou em depoimento que, durante sua infância, presenciou situações em que a mãe dela foi espancada pelo réu.

“Ele espancava ela na nossa frente”, disse Isabela, no plenário do júri. A jovem contou que, certa vez, a mãe dela saiu com as amigas durante a noite. Isabela e o irmão ficaram com uma babá. A mãe deles não voltou antes de eles terem ido dormir, o que a deixou preocupada.

No dia seguinte, contou que viu a mãe com hematomas e cortes de facão. “Ele descamou as costas dela”, disse. A garota disse ainda que, para disfarçar as agressões, Cupertino promovia eventos em família. No dia dos supostos golpes de facão, Cupertino teria levado a mulher e os filhos para a praia.

Isabela disse que também foi vítima da violência do pai. “Ele quebrou um prato de vidro na minha cabeça.”

Ex-mulher de Cupertino e mãe de Isabela, Vanessa Tibcherani Camargo também revelou episódios de violência. “Ele já quebrou minha costela sete vezes. E o nariz, quatro vezes.”

“Apanhei a vida toda. Imagina o que ele faria com uma pessoa estranha”, disse Vanessa. Segundo ela, os casos de violência ocorriam quando ela “não ia segundo o que ele queria”. “Sempre foi muito explosivo”, acrescentou.

A ex-mulher contou ainda que Cupertino chegou a agredir a mãe dela quando a idosa tinha cerca de 60 anos. Vanessa afirmou durante o julgamento que, em 2004, chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o então marido por violência doméstica. No entanto, ela disse que retirou a queixa depois de ter sido ameaçada.

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O que disse a defesa

A defesa de Cupertino nega que ele tenha sido o autor dos disparos que mataram Rafael e os pais dele. A advogada Juliane Santos de Oliveira disse que, após o crime, ele fugiu por temer um “linchamento midiático”.

“Pensem se ele teria a oportunidade de falar. Pensem se ele teria esse espaço”, disse a advogada. Ela afirmou ainda que “estar foragido não é nota de culpa”.

A defesa dele criticou reportagens feitas por veículos de comunicação desde a data em que o ator e seus pais foram mortos. Ao exibir uma reportagem que, segundo a advogada, continha erros, ela declarou: “E quando chega uma aberração dessa? Para a sociedade, para o Brasil inteiro, ele é um monstro. Mas essa é a imagem construída dele. Ele não é um monstro, ele é um ser humano como eu e como vocês.”

Juliane também disse aos jurados que a “personalidade” do réu não deveria ser o fator decisivo a ser levado em conta ao decidirem pela condenação ou absolvição. “A denuncia se baseia única e exclusivamente na personalidade de um homem violento”, disse a advogada. “Em relação à personalidade, não dá para deixar de fora. Quase que [o julgamento] virou uma sessão de violência doméstica. E isso não é o objeto aqui”, acrescentou.

Ainda se dirigindo aos jurados, a advogada declarou: “Os senhores não têm nenhuma obrigação [de condenar] sem ser a íntima convicção”. “Se houver no íntimo de vocês o questionamento ‘e se’, a regra é a absolvição”.

O que disse Paulo Cupertino

O comerciante, que depôs no primeiro dia do julgamento, foi questionado pela própria defesa e disse que era “impossível” que ele tenha cometido o crime.

“Eu nunca na minha vida, tive conhecimento do Rafael, da senhora Miriam ou do senhor João, digo alto para quem quiser ouvir. Não tinha motivo, não tinha crime premeditado. Em nenhum da minha vida tive acesso ao Rafael, a Miriam e João”, justificou.

Ainda no depoimento, Cupertino se referiu a Rafael Miguel como “o garoto que fazia o comercial da Farinha Láctea”. Ele disse ainda que não sabia que Isabela namorava.

 

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