Segundo o Índice de Demanda Imobiliária (IDI-Brasil), a cidade mais atrativa no segmento econômico, um foco importante do governo federal no programa Minha Casa, Minha Vida, foi a capital paranaense
Este conteúdo foi originalmente publicado em Curitiba, Goiânia e São Paulo lideram demanda por imóveis em 2024 no site CNN Brasil. Macroeconomia, CNN Brasil Money, Demanda, economia, Imóveis, Minha Casa Minha Vida CNN Brasil
As cidades com maior demanda por imóveis residenciais no país no ano passado foram Curitiba, Goiânia e São Paulo, mostrou um estudo desenvolvido por entidades do setor de construção civil divulgado nesta quinta-feira (30), com cada praça liderando em um segmento específico de renda.
Segundo o Índice de Demanda Imobiliária (IDI-Brasil), a cidade mais atrativa no segmento econômico, um foco importante do governo federal no programa Minha Casa, Minha Vida, foi a capital paranaense. A faixa de renda familiar neste segmento é de entre R$ 2 mil e R$ 12 mil,
Apesar da demanda aquecida, o presidente do conselho consultivo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, indicou que o mercado para o padrão econômico é ainda maior, mas exigências do plano diretor de Curitiba dificultam a construção de imóveis populares na cidade.
Uma dos requisitos, cita ele, é a obrigatoriedade de vagas de garagem em condomínios, o que encarece o valor do imóvel.
O IDI utiliza seis indicadores para mensurar a demanda, incluindo a oferta de imóveis em sites de terceiros, como Viva Real e Web Imóveis, e “leads” – pessoas que entraram em contato com incorporadoras, construtoras – de uma base de dados própria.
Entre o público com renda familiar média, de R$ 12 mil a R$ 24 mil, Goiânia se destacou com a maior demanda direta por novos imóveis em 2024, algo que o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Renato Correia, atribuiu a mudanças no plano diretor da região.
Já no alto padrão, de renda familiar superior a R$ 24 mil, a demanda maior foi apurada em São Paulo, com Goiânia ficando em segundo lugar, e Florianópolis, que em terceiro, segundo levantamento.
“Em ambas as capitais (São Paulo e Goiânia) os novos e antigos lançamentos são absorvidos pelo mercado rapidamente”, afirmou a pesquisa.
O ranking, que analisa 61 cidades brasileiras com potencial para investimentos em imóveis residenciais verticais, é do Ecossistema Sienge e CV CRM, com metodologia do Grupo Prospecta e parceria da Cbic. O estudo utiliza dados anônimos de transações envolvendo imóveis em todo o território nacional.
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