Advogados declararam que Hytalo “jamais compactuou com qualquer ato atentatório à dignidade de crianças e adolescentes” Brasil, -agencia-cnn-, Felca, Redes sociais CNN Brasil
Após investigação por suposta “adultização” de menores — termo utilizado em vídeo do youtuber Felca, a defesa do influenciador Hytalo Santos afirmou, em nota, que já iniciou contato com as autoridades judiciárias.
Os advogados declararam que Hytalo “está à disposição para colaborar com a elucidação do caso”. A nota também informa que o influenciador não tinha conhecimento do mandado de busca e apreensão cumprido em uma de suas residências.
A Justiça determinou a suspensão de todos os perfis de Hytalo nas redes sociais, proibiu qualquer contato dele com menores citados nas investigações e ordenou a desmonetização dos conteúdos.
Dias depois, autorizou os mandados, resultando na retirada de celulares, computadores, câmeras e outros dispositivos para análise pericial. Segundo apuração da CNN, as investigações ocorrem em duas frentes: uma cível, conduzida pelo Ministério Público, e outra criminal, sob responsabilidade da Polícia Civil. Ambas apuram possível violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Por fim, a defesa reiterou que Hytalo “jamais compactuou com qualquer ato atentatório à dignidade de crianças e adolescentes” e que confia que tudo será provado durante a investigação e perante seu público.
Felca denuncia e Hytalo Santos perde conta no Instagram: entenda polêmica
A denúncia
O youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, publicou um vídeo na última quarta-feira (6) em que faz denúncias sobre a exploração de menores de idade na criação de conteúdo na internet.
Uma delas é contra o influenciador Hytalo Santos, que teve a conta no Instagram desativada na sexta-feira (8), logo após a nova polêmica com seu nome. O vídeo já conta com mais 30 milhões de visualizações.
Apesar do caso ganhar visibilidade atualmente, desde 2024, Hytalo é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por possível exploração de menores em conteúdos publicados nas redes sociais.
De acordo com Ana Maria França, uma das promotoras responsáveis pelo caso, as investigações começaram após vizinhos denunciarem o influenciador por fazer festas com bebidas alcóolicas e gravar cenas de topless com criança e adolescentes.