Ex-governador Rodrigo Garcia sinalizou à CNN que pode voltar à política em 2026
Este conteúdo foi originalmente publicado em “Direita não vence Lula porque é desunida”, diz ex-governador de SP à CNN no site CNN Brasil. Política, -agencia-cnn-, Eleições 2026, Entrevista, PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), Rodrigo Garcia CNN Brasil
Dois anos e meio depois de se afastar da política após ficar fora do segundo turno na disputa pela reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, o ex-governador Rodrigo Garcia voltou a se movimentar nos bastidores e sinalizou que pode retornar à arena eleitoral em 2026.
Ao CNN Entrevistas deste sábado (3), Garcia deixou em aberto a possibilidade de se candidatar no ano que vem, mas evitou falar para qual cargo.
Ex-tucano, atualmente sem partido, Garcia se aproximou do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos),a quem enfrentou em 2022, e defendeu a união dos governadores de direita para derrotar o presidente Lula no ano que vem.
“A direita muitas vezes é desunida e apresenta muitos candidatos que se digladiam entre si. Com isso, o principal adversário, que é o Lula, corre sozinho”, afirmou o ex-chefe do Executivo paulista.
Questionado sobre o congestionamento de pré-candidatos ao Palácio do Planalto na raia da direita, Garcia defendeu uma candidatura única desse campo.
“A direita está madura hoje para identificar uma candidatura única que represente efetivamente seus valores. A chance real de vitória é muito grande”, disse.
Saída do PSDB
Último governador paulista do PSDB, Garcia deixou o partido após a eleição de 2022 e atualmente está sem legenda.
Sobre o atual momento dos tucanos, que estão em vias de se fundir com o Podemos e abandonar o tradicional número, 45, Rodrigo Garcia avaliou que a sigla se “desconectou” da sociedade.
“O PSDB controlou muitos estados e fez bons governos, mas ao longo do tempo foi se desconectando da sociedade”, afirmou
O ex-governador acredita que o PSDB errou ao não se identificar claramente com um campo político.
“Eu lembro que a palavra direita era palavrão no Brasil há 15, 20 anos atrás. Isso fez com que o PSDB perdesse a conexão. Os governadores eram bem avaliados, mas o posicionamento político perdeu aderência na sociedade”.
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