Citando figuras como Nelson Mandela e Mahatma Gandhi, o candidato favorito à Presidência da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse querer que “harmonia” e “humildade” sejam as marcas de sua gestão. Ele defendeu a democracia e fez promessas de previsibilidade aos trabalhos legislativos.
Em seu discurso na sessão que deve pavimentar sua eleição, neste sábado (1º/2), o paraibano afirmou ainda que deve fortalecer as comissões temáticas e estabelecer critérios para a distribuição de relatorias.
“Serei o que sempre fui, de outra forma, mas o mesmo. Serei um deputado presidente e não um presidente deputado”, disse Hugo Motta em sua fala.
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Hugo Motta fez ainda menções a Elmar Nascimento (União-BA), Antônio Brito (PSD-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL), que desistiram de suas candidaturas após o acordo do bloco em prol do nome do político do Republicanos. Motta agradeceu ao gesto, e disse que as pretensões eram “legítimas”.
O candidato favorito agradeceu ao atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e afirmou que sua gestão deixa o maior legado de realizações legislativas e transformações reais para os brasileiros desde Ulysses Guimarães. A fala foi seguida por uma longa salva de palmas dos deputados presentes no Plenário.
O paraibano defendeu a retomada das sessões no começo da tarde, o planejamento de quais sessões serão presenciais e quais serão virtuais.
Ele afirmou que o diálogo será a tônica de sua gestão, e que caberá a ele ser aquele que mais vai ouvir e que mais receberá as bancadas. Hugo Motta declarou que a arrogância é uma marca de fraqueza na vida pública e que o presidente da Câmara deve ser “um bom navegador”, já que o comandante não “comanda a maré”.
