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Disputa inédita entre Brasil e EUA pode se agravar facilmente, diz FT 

Última atualização: 12 de agosto de 2025 13:55
Published 12 de agosto de 2025
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Em uma longa reportagem, jornal britânico aponta que os entraves abertos entre Brasília e Washington são “sem precedentes”  Macroeconomia, CNN Brasil Money, Donald Trump, Eduardo Bolsonaro, Estados Unidos, Financial Times, Jair Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), tarifaço, Tarifaço EUA, tarifaço Trump, tarifas comerciais, tarifas de Trump, Trump CNN Brasil

Contents
Influência políticaDos males… mais umImpactos de ambos os ladosPróximos passos

A disputa entre o Brasil e os Estados Unidos deflagrada após o tarifaço de 50% é destaque nesta terça-feira (12) no site do Financial Times, um dos periódicos de economia e negócios mais influentes do mundo.

Em uma longa reportagem, o jornal britânico aponta que os entraves abertos entre Brasília e Washington são “sem precedentes”, alerta que a situação pode se agravar “facilmente”, e que o embate entre os países “não mostra sinais de resolução rápida”.

“Trump demonstrou no passado a capacidade de mudar rapidamente de rumo, de modo que nenhuma disputa com seu governo é intratável. Mas o impasse entre os EUA e o Brasil não será fácil de resolver — e pode facilmente se agravar”.

Ao veículo, a especialista Bruna Santos, do think tank Diálogo Interamericano, descreve o confronto como “a pior crise em 200 anos de relações bilaterais”. 

Influência política

O Financial Times atribui parte do entrave à influência de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente está sendo acusado pela justiça brasileira de planejar um golpe de Estado após perder a eleição de 2022. Ele nega as acusações.

O jornal britânico relembra que a imposição das tarifas extras ao Brasil, oficializadas por meio de uma carta enviada no dia 9 de julho, cita o julgamento do ex-presidente como uma “caça às bruxas” que deveria ser “interrompida imediatamente”.

Quando o Supremo Tribunal Federal (STF) ignorou o pedido, o republicano declarou que o país representava uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional dos EUA. Foi oficializada, então, a taxação de 50% sobre todas as exportações brasileiras (revertida em partes depois, mas ainda assim relevante). 

A retaliação não parou por aí. Quando o STF impôs o uso da tornozeleira eletrônica em Bolsonaro, Washington utilizou a Lei Magnitsky, reservada a graves infratores de direitos humanos, para impor sanções financeiras abrangentes ao presidente do Supremo, Alexandre de Moraes.

O que não impediu Moraes de colocar o ex-presidente em prisão domiciliar na segunda-feira passada (4), por descumprimento de medidas cautelares.

“Trump se identificou pessoalmente com a situação de Bolsonaro. Lula não tem poder para interromper o julgamento, mesmo que quisesse, e vê vantagem política interna em enfrentar Washington”, escreve o FT.

Dos males… mais um

Trump “dedica um tempo considerável ao Brasil. E aqui está o motivo número um: ele obviamente entende que Bolsonaro é o ‘Trump dos Trópicos’”, disse o ex-estrategista-chefe de Trump, Steve Bannon, ao FT. “Ele é muito próximo de Bolsonaro, mas também se trata de liberdade e autonomia.”

Apesar disso, o Financial Times entende que a proximidade com o ex-presidente não é o único motivo de tensão entre os dois países.

O jornal cita as tentativas de Donald Trump de reverter a regulamentação das empresas de mídia social americanas, alegando que o STF emitiu centenas de “ordens de censura secretas e ilegais”. O republicano também criticou os “déficits comerciais insustentáveis” do Brasil.

Por esta razão, Bannon afirmou ao veículo que governo Trump “continuará a pressionar o Brasil”. “Lula está tentando desafiar o… presidente dos EUA”, disse. “Não acho que isso vá funcionar bem para o povo brasileiro.”  

Mônica de Bolle, especialista em Brasil do Instituto Peterson de Economia Internacional, defendeu ao jornal que Trump não está pessoalmente envolvido com Bolsonaro. “Ele é o tipo de pessoa que não tem compromisso com ninguém, então é muito fácil para ele”, argumentou a especialista.

“Se ele conseguir encontrar algo que lhe permita dizer ‘negociamos com o Brasil e conseguimos o que queremos’, então tudo vai passar.”

Impactos de ambos os lados

Independentemente dos motivos pelos quais o conflito começou, “é provável que haja algum impacto negativo no curto prazo para ambos os lados”, afirma o jornal britânico. 

Isso porque, apesar da lista de 694 exceções, alguns setores importantes ficaram de fora das isenções. Café, carne bovina, madeira, pescados, frutas: as tarifas, em vigor no dia 6 de agosto, tornaram a exportação destes produtos ao país norte-americano inviáveis.

O FT também cita o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente que está nos Estados Unidos.

Com o agronegócio brasileiro sendo um pilar do movimento de Bolsonaro, as ações de seu filho podem ter um efeito contrário. “Alguns no setor estão dizendo: ‘Você deveria ser nosso amigo e fez isso?’”, relata um executivo de uma grande empresa agroindustrial ao jornal. “Ele deu um tiro no próprio pé.”  

A dificuldade de estabelecer linhas de diálogo também pode arrastar as tensões. O vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, conversou com o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e com o encarregado de negócios da embaixada dos EUA, Gabriel Escobar.

Ainda assim, os dois chefes de estado nunca se encontraram ou se falaram por telefone (Lula diz não ver razões para ligar para Trump: “Não vou me humilhar”, afirmou à Reuters).

“Ele vai ter que ligar um dia. Quanto antes, melhor. Essa coisa vai acabar quando um falar com o outro”, diz o empresário  Rubens Menin, chairman da MRV&Co, controlador do Inter, da Log Commercial Properties e da CNN Brasil, ao FT.

Na última segunda-feira (11), ainda, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que uma reunião online agendada para esta semana com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, havia sido cancelada.  

Próximos passos

Em entrevista ao Financial Times, Celso Amorim, assessor especial do presidente para Assuntos Internacionais, afirmou que o país iria redobrar o compromisso com os Brics em resposta ao tarifaço de Trump.

Amorim afirmou que o Brasil quer “ter relações diversificadas, e não depender de nenhum país”. Além do bloco, o assessor comunicou que o governo pretende fortalecer laços com países da Europa, América do Sul e Ásia.

Parte do empresariado brasileiro diverge da estratégia. “Nossa responsabilidade é apaziguar a situação”, relatou ao FT Walter Schalka, membro do conselho e ex-CEO da fabricante de celulose Suzano.

“É fundamental que o Supremo Tribunal Federal (STF) entenda o momento em que vivemos e demonstre moderação.”  

Moderação essa que Lula defende à sua própria maneira, sugere o FT. Em entrevista recente à Reuters, o presidente afirmou: “Se ele quer ter uma briga política, então vamos tratá-la como uma briga política. (…) Se ele quer falar sobre comércio, vamos sentar e discutir comércio. Mas não se pode misturar tudo”.

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*Publicado por Sofia Kercher, em colaboração com a CNN, e Gabriel Bosa, da CNN, em São Paulo. Com informações de Financial Times e Reuters.

 

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