Cartaz divulgado pede informações sobre três foragidos por tentativa de homicídio na Barra da Tijuca; Carro do bicheiro foi atingido por mais de 30 tiros Rio de Janeiro, -agencia-cnn-, Disque Denúncia, Investigação CNN Brasil
O Disque Denúncia divulgou neste domingo (20) um cartaz com o objetivo de ajudar nas investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) sobre a tentativa de homicídio contra o bicheiro Vinicius Pereira Drumond, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A ação busca localizar e prender Adriano de Carvalho de Araújo, Luiz César da Cunha, que é policial militar da ativa, e Rafael Ferreira da Silva, conhecido como “Cachoeira”, apontados como os principais suspeitos do crime.
O atentado ocorreu na manhã do dia 11 deste mês, por volta das 11h, na Avenida das Américas, próximo à estação Ricardo Marinho do BRT. O Porsche blindado de Vinicius Drumond foi alvo de mais de 30 disparos. Segundo a investigação, após o ataque, os veículos usados pelos criminosos seguiram pela mesma avenida e depois acessaram a Avenida Lúcio Costa, de onde tomaram rotas diferentes.
O carro de onde partiram os tiros foi encontrado abandonado em Guaratiba, com um dos pneus estourado. Outro veículo envolvido na ação seguiu para Duque de Caxias. Ainda de acordo com a Polícia, os ocupantes do carro abandonado, armados com fuzis e usando balaclavas, abordaram uma mulher e a obrigaram a levá-los até Nova Iguaçu, na Rodovia Presidente Dutra. Lá, eles foram resgatados por outro integrante da organização criminosa.
Na manhã de sábado (19), a DHC cumpriu um mandado de prisão contra um dos envolvidos: Deivyd Bruno Nogueira Vieira, o “Piloto”, de 38 anos. Ele foi localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Deivyd foi expulso da Polícia Militar no ano passado, após ser comprovado seu envolvimento com receptação de veículo roubado e tráfico de drogas. Além da prisão temporária decretada no inquérito da DHC, ele também foi autuado em flagrante por porte de arma de uso restrito — uma pistola 9mm sem autorização.
Deivyd “Piloto” e Rafael Ferreira, o “Cachoeira”, também são investigados pelo assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, ocorrido em fevereiro de 2024, no Centro do Rio. Ambos fariam parte de uma organização criminosa com atuação em Duque de Caxias. Rafael já havia sido preso em 2022, acusado de participar do sequestro de uma mulher em Nilópolis. A vítima era parente de um homem envolvido no comércio de cigarros ilegais, setor controlado pelo contraventor conhecido como “Adilsinho”, que tem dois mandados de prisão por organização criminosa e homicídio.
“Cachoeira” é mencionado ainda em um funk criado por membros da quadrilha de “Adilsinho” para celebrar a morte de Marquinhos Catiri, miliciano rival do grupo.
Contra os três suspeitos, Adriano de Carvalho de Araújo, Luiz César da Cunha e Rafael Ferreira da Silva, há mandados de prisão preventiva emitidos, com registros no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Informações sobre o paradeiro dos foragidos podem ser repassadas, com garantia de anonimato, pelos seguintes canais do Disque Denúncia: (21) 2253-1177 ou WhatsApp: (21) 99973-8046.