A moeda americana também recuou diante de dados aquém do esperado pelo mercado sobre criação de empregos no setor privado dos EUA
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O dólar operou em forte queda ante outras moedas fortes nesta quarta (5) com investidores monitorando o possível “alívio” de tensões comerciais geradas pela ofensiva tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com articulações de países da União Europeia para reforçar investimentos em defesa no bloco econômico, reduzindo a dependência americana no setor.
A moeda americana também recuou diante de dados aquém do esperado pelo mercado sobre criação de empregos no setor privado dos EUA, mesmo com dados positivos de PMIs do país.
O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, recuava a 104,353 pontos às 18h15 (de Brasília), ante 105,743 pontos ontem, com a moeda americana recuando a 148,77 ienes, o euro avançando a US$ 1,0798 e a libra subindo a US$ 1,2899 neste fim de tarde.
O dólar americano ainda recuava a 1,4343 dólares canadenses e a 20,3954 pesos mexicanos.
A Casa Branca confirmou que Trump concederá um prazo de um mês antes da aplicação das tarifas sobre veículos do mercado do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Em relação aos dados macroeconômicos dos EUA, a criação de empregos no setor privado ficou bem abaixo do esperado, segundo o relatório da ADP. O levantamento precede a divulgação do payroll na sexta-feira (7).
O índice de gerentes de compras (PMI) de serviços da S&P Global recuou menos do que o projetado, enquanto o calculado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) avançou. Já as encomendas à indústria subiram acima do previsto.
O euro registrava forte alta em meio ao aumento do rendimento dos títulos alemães, diante de sinais de que o governo pode romper com décadas de orçamento equilibrado em esforço para reanimar a economia e reforçar as defesas militares.
Já o presidente da França, Emmanuel Macron, destacou a necessidade de ampliar os investimentos em defesa na Europa, em meio ao conflito na Ucrânia.
O anúncio de mais gastos amplia a expectativa sobre a postura do Banco Central Europeu (BCE) em relação ao ciclo de alívio monetário. Para o encontro dessa quinta-feira (6), a expectativa é de redução dos juros de 2,75% para 2,50%.
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